Artes/cultura
18/11/2016 às 12:41•1 min de leitura
Já sabemos que não é raro ver asteroides passando bem perto do nosso planeta. Parece uma situação assustadora, mas a NASA garante que as chances de uma colisão são pequenas. No entanto, isso não quer dizer que a agência americana vai relaxar e correr o risco de uma catástrofe.
Um exercício feito pela NASA, em conjunto com a Agência de Gerenciamento de Emergências do governo federal americano, simulou o que poderia ser feito caso um asteroide atingisse o planeta e tivéssemos apenas alguns anos para nos preparar.
Pode parecer muito tempo, mas o prazo foi escolhido exatamente porque ele não seria suficiente para destruir o asteroide antes do impacto.
O teste consistia em um corpo celeste, com algo entre 100m e 250m de tamanho, atingindo a Terra em 2020. Pode parecer muito tempo, mas o prazo foi escolhido exatamente porque ele não seria suficiente para destruir o asteroide antes do impacto.
Neste cenário fictício, o asteroide teria sido descoberto este ano e as chances dele atingir nosso planeta eram de apenas 2%. Os cientistas continuaram observando a passagem do astro, até que, em maio de 2017, esse número sobe para 100%. Agora, o corpo certamente atingirá a Terra, provavelmente em uma região do Oceano Pacífico, bem próximo ao estado americano da Califórnia.
O resultado disso foi uma série de dados com tudo o que podemos fazer em uma ocasião parecida. Um dos principais pontos é a necessidade de ter sempre um plano pronto para evacuações de grandes cidades. No caso desse teste, toda a região de Los Angeles precisaria ser deixada para trás.
Outra questão discutida foi a melhor forma de impedir informações falsas de se espalharem e garantir uma comunicação rápida e direta com a população. Com tudo isso, a NASA quer mostrar que está preparada para um evento desses.
É tanto que ela tem um Escritório de Coordenação de Defesa Planetária, dedicado exatamente à proteção da Terra. Pode parecer maluquice, mas pelo menos estaremos prontos quando isso possivelmente acontecer.