Jovem descobre que massa crescendo em seu abdome era seu gêmeo

09/09/2019 às 09:092 min de leitura

Uma adolescente de 17 anos na Índia resolveu procurar ajuda depois de notar algo estranho crescendo em seu abdome – “algo” que, nos últimos 5 anos, vinha causando à garota certo desconforto na hora de se alimentar e dores ocasionais. Então, após ser submetida a vários exames, os médicos descobriram que boa parte de sua cavidade abdominal estava tomada por uma enorme massa de 25 x 23 x 19 centímetros composta por ossos, cartilagem, gordura e dentes.

Gêmeo parasita

De acordo com Michelle Starr, do site Science Alert, na verdade existe um tipo de tumor chamado teratoma que se caracteriza pela formação de massas contendo essas estruturas que mencionamos acima. No entanto, no caso da adolescente indiana, os médicos descobriram que o que ela tinha no abdome eram, na verdade, os remanescentes de um irmão gêmeo que, durante a gestação, não evoluiu e acabou sendo absorvido pelo corpo da garota quando os dois fetos ainda se encontravam no útero da mãe.

Conhecida popularmente pelo nome de “gêmeo parasita”, essa raríssima condição se chama foetus in foetu (ou FIF), ocorre em 1 a cada 500 mil nascimentos e é muito difícil de ser observada em pessoas com mais de 15 anos de idade. Na garota indiana, no entanto, seu gêmeo ocupava um espaço que se estendia desde o epigástrio, que corresponde à parte superior do abdome, até o alto da pelve, causando o deslocamento e a compressão de vísceras.

(Fonte: Science Alert / Kumar et al., BM / Reprodução)

Ademais, os exames apontaram a presença de ossos semelhantes a vertebras e costelas, reforçando o diagnóstico de que o volume era composto pelo que restou de seu gêmeo, e quando a massa foi removida através de cirurgia, os médicos ainda identificaram estruturas que pareciam membros superiores e inferiores, assim como tecido epitelial, intestinal e neural – e até um material contendo cabelos.

Por sorte, a cirurgia para retirada do gêmeo parasita foi um sucesso e quase toda a massa foi removida – algumas partes tiveram que ser deixadas por causa de aderências próximo de vasos sanguíneos e do trato intestinal – e a garota só precisará retornar para a realização de exames periódicos para monitorar os tecidos de seu gêmeo que não puderam ser tirados.

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