Estilo de vida
05/06/2017 às 02:00•3 min de leitura
Segundo explicamos em um artigo aqui do Mega Curioso — que você pode conferir neste link —, apesar de existirem inúmeros relatos em todo o mundo sobre supostos avistamentos e contatos entre humanos e alienígenas, a verdade é que nenhum caso foi comprovado até hoje, por mais intrigante ou realista que parecesse. Além disso, embora existam organizações científicas em busca de sinais de vida extraterrestre, nenhum vestígio jamais foi detectado.
Por sorte, os cientistas não levaram o fato de os aliens não quererem muita conversa com a gente para o lado pessoal. Eles continuam propondo novas formas de buscar indícios de vida em outros planetas, e uma delas seria detectar a emissão de determinados compostos na atmosfera que indiquem a atividade biológica de microrganismos e até a presença de uma civilização avançada em atividade.
Uma das possibilidades de não termos detectado a presença de outras formas de vida por aí é que, infelizmente, não há nenhum planeta habitado além do nosso. Não nos referimos necessariamente à possibilidade de sermos únicos e muito especiais — mas sim à alternativa de que os nossos vizinhos galácticos já não existem mais.
Essa hipótese está baseada na ideia do grande filtro, que estabelece que, entre a origem da vida e o surgimento de civilizações superavançadas, aparece um obstáculo no caminho que freia o processo evolutivo.
Dessa forma, segundo essa teoria, a vida inteligente surgiria periodicamente no Universo, mas teria a tendência de desaparecer. Considerando a trajetória do nosso planeta — que já passou por várias extinções em massa, aparentemente está caminhando para mais uma e quase foi destruído pelas nossas próprias mãos diversas vezes ao longo da História —, a coisa toda não é assim tão impensável.
Nesse caso, de acordo com Mark Strauss, da National Geographic, um trio de cientistas propõe que, em vez de simplesmente procurarmos por sinais de vida, nós também podemos focar os nossos esforços em buscas por sinais de “morte”, ou seja, poderíamos confirmar a existência de civilizações alienígenas a partir de indícios de seu apocalipse. Sinistro...
Segundo Mark, os pesquisadores apontaram que, assim como a atividade produzida pela vida poderia ser identificada, a existência de organismos em decomposição, a presença de radiação como consequência de uma hecatombe nuclear ou, ainda, os destroços resultantes de uma trombada cósmica ou do ataque de uma estrutura bélica tipo a Estrela da Morte também poderiam indicar que a vida existiu.
Assim, imagine que os habitantes de um planeta pereceram durante uma desastrosa guerra biológica. Os microrganismos envolvidos no processo de decomposição liberariam uma série de compostos que fariam com que os níveis de metano e outros gases na atmosfera aumentassem dramaticamente. Contudo, se o número da população for comparável com o da Terra, os gases se dissipariam em cerca de um ano — que é um intervalo de tempo bem curto.
Por outro lado, caso o agente mortal seja capaz de afetar diversas espécies, então a vida animal também poderia ser extinta — fazendo com que os vestígios da destruição permaneçam perceptíveis por vários anos. Além disso, se, em vez de uma guerra biológica, o fim chegar por conta de um ataque nuclear massivo, as partículas liberadas alterariam a composição da atmosfera e provocariam, por exemplo, a produção de um fraco brilho esverdeado ao redor do planeta.
Sem falar que, além de afetar a atmosfera, um apocalipse nuclear faria com que uma enorme quantidade de poeira ficasse em suspensão. Apesar de ser incrivelmente pouco provável, já pensou se os cientistas conseguissem detectar essas alterações todas de forma repentina em um planeta que eles observam há algum tempo?
Outro cenário proposto pelos cientistas é a destruição total de um planeta através de sua desintegração. Nesse caso, talvez fosse possível identificar a presença de partículas artificiais no disco de destroços que se formaria — o que indicaria que o mundo serviu de lar para uma civilização tecnologicamente avançada.
Caso os pesquisadores não conseguissem encontrar uma explicação natural para o evento — como a colisão com outro planeta ou astro de tamanho semelhante, por exemplo —, eles ainda poderiam considerar a possibilidade de que existem extraterrestres muito do mal zanzando por aí!
Evidentemente, tanto a descoberta de sinais de vida como a de evidências da morte de uma civilização para confirmar que não estamos sozinhos no Universo não passam de especulação. No entanto, as duas propostas deixam claro que os cientistas estão empenhados em encontrar uma resposta para esse dilema que há séculos intriga a humanidade. E você, caro leitor, o que acha das iniciativas?
*Publicado em 19/10/2015
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