Artes/cultura
05/10/2013 às 03:21•2 min de leitura
O ano é 2006. Após um campeonato disputadíssimo, eis que duas tradicionais seleções do mundo, França e Itália, chegam à final do campeonato de futebol mais importante do planeta: a Copa do Mundo. Entre os atletas, algumas estrelas, como Cannavaro, Buffon e Ribéry. Além deles, um dos melhores jogadores da história: o Francês Zinedine Zidane.
E quem já esperava por uma partida histórica, não poderia imaginar que a maior estrela do espetáculo faria algo que o marcaria pelo resto da vida. Ao perder o controle, Zidane, no segundo tempo da prorrogação, acabou cedendo às provocações do zagueiro italiano Materazzi, desferindo uma cabeçada no peito do defensor. A Itália, em seguida, se sagraria campeã do mundo, batendo os franceses nos pênaltis.
O ataque de nervos de Zidane é discutido até hoje – “poxa, mas o que será que o italiano falou?” – e claro que virou um dos memes mais famosos do mundo da internet. No entanto, fora o ex-jogador francês, parece que ninguém mais quer deixar o assunto cair no esquecimento – custe o que custar!
Fonte da imagem: Montagem/Megacurioso
Por isso, o artista Adel Abdessemed, argelino erradicado na França, resolveu homenagear tal momento, recriando a mais famosa cabeçada do mundo do futebol em uma escultura com nada menos do que cinco metros de altura.
Chamada de “Coup de Tete”, a obra de arte já encontra-se em exibição no Pompidou Center, em Paris. A estátua, no entanto, não deve ficar lá por muito tempo, pois ela deve ser exposta também na Itália, mais precisamente na cidade costeira de Pietrasanta, entre os meses de julho até setembro. Após essa turnê pelos países envolvidos no acontecimento, quem deve receber o monumento é o Arab Museum of Modern Art, entre outubro e janeiro.
A história não acaba por aí, uma vez que o as autoridades responsáveis pelos museus do Qatar já compraram a estátua para servir como um dos vários elementos que deveram compor a estrutura do país para a Copa do Mundo de 2022. Bem que ela poderia passar por aqui primeiro, não é mesmo?