Artes/cultura
26/02/2016 às 12:22•1 min de leitura
A descoberta de uma rede de túmulos perdida nas profundezas das ruas de Roma levou os investigadores de volta a 1578. Essas tumbas foram lugar de descanso para esqueletos de mártires cristãos, considerados santos por sua coragem e apoio incondicional às crenças da religião.
Muitos desses restos mortais foram distribuídos por toda a Europa para substituir as inúmeras relíquias que foram esmagadas, roubadas ou destruídas durante a Reforma Protestante.
Cada um dos esqueletos foi vestido e adornado com uma variedade de pedras preciosas, tecidos caros, coroas, armaduras e até mesmo perucas. Eles foram colocados em exposição dentro de igrejas como um lembrete de toda a riqueza que aguardava os fiéis após a morte – desde que eles seguissem os preceitos da fé católica.
Fascinado pela descoberta e pela história por trás da “Catacumba dos Santos”, o historiador de arte Paul Koudounaris viajou por toda a Europa documentando cada ossada. Surpreendentemente, ele descobriu que ainda existem muitos esqueletos a serem colocados em exposição, apenas à espera do trabalho de ornamentação.
No seu livro “Corpos Celestes: Tesouros dos Cultos e Santos Espetaculares das Catacumbas”, ele discute a origem dos esqueletos e questiona quem ordenou que eles fossem colocados nas catacumbas e por que ficaram por tanto tempo esquecidos em instituições religiosas da Europa.
Galeria 1
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