Conheça outras 5 expressões populares e suas possíveis origens

15/06/2017 às 04:002 min de leitura

Aqui no Mega Curioso já falamos sobre as possíveis origens de expressões como “santo do pau oco”, “dor de cotovelo”, “lágrimas de crocodilo” e “do arco da velha”. Mas, como saber de onde esses ditados populares provavelmente surgiram é sempre interessante e divertido, resolvemos reunir outras cinco expressões para você conferir e enriquecer o seu repertório de curiosidades linguísticas:

1 – Arroz de festa

Pixabay Fonte: Pixabay

Se você é do tipo que não perde uma celebração sequer, é possível que já tenha sido chamado de “arroz de festa” — nem que tenha sido pela sua mãe! Pois essa expressão, usada para designar aquelas pessoas que sempre marcam presença em todas as festividades, pode ter surgido do costume de se jogar arroz nos casais ao final dos casamentos.

Contudo, outra possível explicação é que o ditado teria sua origem em Portugal. Por lá existe uma sobremesa — equivalente ao nosso arroz-doce — que antigamente era servida em todas as festas, e daí teria surgido a associação aos que não perdem uma festança e a iguaria.

2 – Queimar as pestanas

Pixabay Fonte: Pixabay

Como você sabe, antes da eletricidade as lamparinas e velas estavam entre as principais fontes de luz, apesar de não serem lá muito eficientes. Assim, para conseguir ler à noite — ou fazer qualquer outra atividade —, as pessoas eram obrigadas a manter esses objetos próximos ao rosto, e não eram raros os casos de pestanas (ou cílios) queimados. Hoje em dia, a expressão é utilizada quando nos referimos a alguém que terá de ler ou estudar muito.

3 – Cair no conto do vigário

Pixabay Fonte: Pixabay

Esta expressão — utilizada para descrever alguém que caiu em um golpe — teria surgido em Ouro Preto, conforme uma anedota local. Segundo a história, duas igrejas teriam sido presenteadas com a imagem de uma santa e, para decidir qual ficaria com o objeto, o vigário de uma das paróquias propôs um desafio.

Um burro seria deixado no meio do caminho entre as duas igrejas, e ficaria com a efígie a congregação para a qual o animal se dirigisse. No entanto, logo se descobriu que o vigário da paróquia “escolhida” pelo burro havia treinado o animal para que ele voltasse para casa sempre que escapasse.

4 – De mãos abanando

PixabayFonte: Pixabay

Sabe quando você organiza uma festinha na qual os participantes devem contribuir com uma bebida ou comidinha? Sempre tem aquele que chega de mãos abanando, não é mesmo? Essa expressão surgiu no século passado, quando os imigrantes levavam suas ferramentas para trabalhar na terra. Os que se apresentavam sem seus utensílios — ou seja, de mãos abanando — transmitiam a impressão de que não estavam muito interessados em trabalhar.

5 – Feito nas coxas

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Vai dizer que você nunca usou essa expressão para descrever algo malfeito, terminado de qualquer jeito! A explicação mais aceita sobre a origem dessa frase é que ela surgiu na época da escravidão, quando as telhas eram feitas nas coxas dos escravos para que elas tivessem formas arredondadas.

No entanto, como muitos escravos — com portes diferentes — eram usados para essa finalidade, os lotes de telhas contavam com tamanhos irregulares, o que significa que muitos telhados acabavam desnivelados e com aparência de terem sido feitos com pouco capricho.

*Publicado em 21/04/2014

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