As 5 mais impressionantes restaurações da arqueologia

08/08/2022 às 02:003 min de leitura

O trabalho desenvolvido por arqueólogos é um dos mais importantes que existem em termos de pesquisa científica. A atuação destes profissionais permite à humanidade conhecer mais profundamente sua história e suas descobertas ensinam muito sobre quais caminhos podemos seguir.

Ao longo das últimas décadas, além das descobertas, muitas restaurações conduzidas por equipes de arqueólogos permitiram que locais e artefatos ficassem próximos de seu estado natural. Para honrar estes magníficos cientistas, confira conosco 5 incríveis trabalhos de restauração conduzidos recentemente.

1. Parque Arqueológico de Pompeia

Localizado na região de Campânia, bem ao sul da Itália, Pompeia foi uma das mais prósperas e sofisticadas cidades do antigo (e imponente) Império Romano. Ela foi completamente soterrada após a erupção do Monte Vesúvio, no ano 79 d.C., mas um longo e refinado processo de escavações tem trazido muitas coisas à tona.

Algumas restaurações permitiram encontrar túmulos e habitações da antiga cidade romana. O sítio arqueológico conta com mais de 12 mil metros quadrados, onde estátuas, casas e até pinturas foram encontradas e restauradas. O processo foi intensificado após 2008, permitindo que novos setores sejam abertos à visitação pública.

2. Exército de Terracota

Descoberto por acaso, o majestoso Exército de Terracota localizado na China é um dos achados mais incríveis da história recente da arqueologia. Encontrados em 1974 por agricultores que escavam poços, os soldados de terracota foram construídos para guardar o mausoléu do imperador Qin. São 8 mil guerreiros em tamanho natural.

Cada um deles é considerado uma peça única e carregam armas reais feitas de bronze. Além dos soldados, o Exército de Terracota é composto por 520 cavalos e 130 carruagens. As restaurações são feitas utilizando sondas e novas escavações são proibidas, para evitar que as estátuas sejam danificadas.

3. Partenon

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Construído na Grécia Antiga em homenagem à deusa Atena, o Partenon é um templo localizado na região de Acrópole, levantado entre 447 e 438 a.C. como símbolo da cultura e da riqueza local. Todo elaborado em mármore branco, é símbolo de resistência a diferentes domínios e guerras ao longo dos séculos.

Seu processo de restauro segue até os dias atuais. Poucos locais são tão reconhecidos por sua estética e estrutura quanto o Partenon, em grande parte resultado do trabalho minucioso dos arqueólogos. Infelizmente, alguns elementos originais não existem mais, como a estátua de marfim de 12 metros de Atena.

4. Afrescos da Capela Sistina

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Localizada ao norte da Basílica de São Pedro e entregue no ano de 1481, a Capela Sistina foi construída no Vaticano a pedido do Papa Sisto IV. Para adornar o recinto, ele encomendou trabalhos aos mais conceituados pintores renascentistas da época. Nomes como Ghirlandaio, Perugino e Botticelli estão nas paredes.

A obra máxima está no teto, pintado entre 1508 e 1512 por Michelangelo, que também fez o Juízo Final sobre o altar, anos depois. Entre 1980 e 1994, passou por processo de restauração que teve impacto significativo na história da arte. Foi possível identificar detalhes nunca vistos sobre as técnicas de Michelangelo.

O restauro também foi alvo de críticas de especialistas, dizendo que a obra teria sido destruída por remover os acabamentos feitos pelo artista. Se alguns historiadores da arte consideraram que havia ali alguma descoberta, outros entenderam se tratar de um desrespeito com o trabalho original.

5. Pirâmide de Djoser

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

O Egito é famoso por muitas coisas, entre elas suas imponentes pirâmides. A mais antiga delas, a de Djoser, com mais de 4700 anos, foi reaberta em 2020, após um longo processo de restauração. Foram gastos mais de US$ 7 milhões e necessários 14 anos para que o restauro ficasse pronto. Ela possui mais de 60 metros de altura.

A lenda conta que foi a partir dela que os faraós modificaram a maneira como eram enterrados, optando por suntuosas tumbas ao invés dos simples túmulos de barro. O processo de restauração foi bem-sucedido, mas recebeu críticas da Unesco e de arqueólogos pelas soluções utilizadas pelos técnicos.

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