5 motivos que causarão dor de cabeça no futuro (e alguns já começaram)

11/04/2018 às 06:063 min de leitura

A pesquisa “O futuro da dor de cabeça”, encomendada por Neosaldina®, marca de analgésico especialista em dor de cabeça, e conduzida pela WGSN Mindset, divisão de consultoria da empresa líder global em pesquisa de tendências, WGSN, aponta a era da ansiedade, o esgotamento cerebral, a dor da pós-verdade, a autoexigência e o barulho como as cinco tendências da dor de cabeça no futuro.

Realizado em março deste ano, o estudo foi feito com base nos comportamentos da população, e o resultado mostra que a maioria dos provocadores da dor de cabeça está relacionada a questões externas já conhecidas, como estresse e falta de sono, mas também a fatores emocionais e à crescente influência da tecnologia na rotina.

“É importante ressaltar que os gatilhos podem variar de indivíduo para indivíduo. Dessa forma, é preciso que a pessoa observe como o corpo reage aos diferentes estímulos da rotina, o que auxilia no diagnóstico mais assertivo do tipo da dor de cabeça”, destaca a Dra. Célia Roesler, diretora da Sociedade Brasileira de Cefaleia e vice-coordenadora do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia. 

Entenda cada uma das 5 tendências:

1. A era da ansiedade

No Brasil, a Organização Mundial de Saúde estima que 9,3% da população sofra de ansiedade, o que coloca o país em primeiro lugar na lista dos que apresentam a patologia no mundo. Como consequência, a condição se torna uma preocupação social e de saúde pública. “O transtorno de ansiedade é marcado por sintomas como a dificuldade de concentração, problemas no sono, preocupação excessiva e uso da alimentação como válvula de escape. Também pode causar dores sem justificativa física, como a própria dor de cabeça”, explica a psicóloga Juliane Peres Mercante, especialista em cefaleias e doutora pelo departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.

De acordo com a pesquisa, para combater esse cenário, é importante investir em momentos de interação social que proporcionem calma, espaços que propõem a redução da ansiedade e técnicas para relaxar e aprimorar a qualidade do sono.

ansiedade

2. Esgotamento cerebral

Em um mundo conectado, em que o virtual é o real, o foco passa a ser um desafio. Cada vez mais as pessoas estão criando a cultura de distração, em que tentam prestar atenção em tudo ao mesmo tempo, mas não estão efetivamente concentradas. “A sobrecarga de informações, principalmente com o aumento do consumo de conteúdo digital, pode ocasionar um esgotamento do cérebro e o aumento do estresse. Ambas as situações podem desencadear a dor de cabeça e devem ser combatidas por meio de uma aposta em um estilo de vida mais saudável e equilibrado”, reforça a Dra. Célia.

esgotamento

3. A dor da pós-verdade

Segundo o Oxford Dictionary, a pós-verdade pode ser definida como a situação na qual os fatos têm menos influência na opinião pública do que o apelo à emoção e as crenças pessoais. Ou seja, cada vez mais as pessoas tratam os fatos como opiniões, descartando aqueles que não gostam. “A busca incessante pelo que é 'real' pode criar momentos de estresse e tensão, gerando uma possível dor de cabeça”, completa a Dra. Juliane. Os resultados da pesquisa recomendam que as pessoas procurem utilizar a tecnologia a seu favor, apostando em soluções que as ajudem a verificar, por exemplo, o que é ou não verdade.

pós verdade

4. Autoexigência

A busca pelo perfeccionismo é constante e contribui para o aumento da ansiedade na população, segundo estudo feito pela University of Bath e pela York St John University. Em paralelo, a população passa a associar o excesso de atividades e a produtividade ao sucesso pessoal e profissional.

Tais autoexigências têm criado uma cultura do “perfeito”, o que é prejudicial à saúde, principalmente quando o assunto é alimentação. “A autoexigência tem relação direta com a alimentação e no fluxo de ‘preciso ser bom em tudo’, o conceito do se alimentar bem é constantemente confundido. Comer saudável contempla consumir o que gostamos e de forma equilibrada. Na falta de algum nutriente, em dietas restritivas ou com o mau funcionamento do intestino e na presença de problemas digestivos, o corpo pode reagir e desencadear uma dor de cabeça”, alerta a nutricionista Marcia Daskal.

perfeccionismo

5. Barulho 2.0

Os ruídos aumentaram exponencialmente e, como consequência, a angústia e o estresse pioraram. E esse barulho tem causado mais do que apenas irritação: resultados da Organização Mundial da Saúde mostram que 3% dos ataques cardíacos e derrames cardíacos fatais na Europa são causados pelo ruído do trânsito. “Além de prejudicar a audição, o barulho em excesso pode ocasionar distúrbios de sono, estresse e problemas psicológicos – algumas das principais condições para o surgimento da dor. As pessoas precisam garantir maneiras de ter momentos de silêncio em sua rotina, seja no ambiente de trabalho, na rua ou em casa”, completa a Dra. Célia.

barulho

Conclusão

Para Julia Curan, Consultora da WGSN Mindset, a pesquisa chama atenção para questões bastante impactantes no cotidiano da população: “As tendências descobertas já são uma realidade, e a previsão é que elas só se intensifiquem nos próximos anos. Por isso, precisamos prestar cada vez mais atenção em quais pontos as influências externas podem ajudar ou prejudicar, desencadeando uma dor de cabeça”, explica.

“Entendemos o impacto da dor de cabeça na vida das pessoas. Por isso, buscamos sempre inovar e trazer dados e estudos que ajudam a melhorar o dia a dia das pessoas que sofrem com a condição. O objetivo com a pesquisa foi antecipar o que tende a gerar o desconforto no futuro, permitindo às pessoas investir em maneiras de prevenir a dor de cabeça”, completa Abner Lobão, Diretor de Assuntos Científicos Brasil e LATAM da Takeda.

*Via assessoria

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