Estilo de vida
11/06/2019 às 04:00•3 min de leitura
A maneira como você interage com esses profissionais diz muito sobre a sua personalidade e o seu caráter. Tanto é assim que não é incomum que recrutadores marquem entrevistas em restaurantes ou cafés – dessa forma, eles podem ver como você se direciona às pessoas que anotam seu pedido, por exemplo.
A verdade é que é fácil tratar bem as pessoas do seu trabalho, seus chefes e os profissionais com os quais você precisa se relacionar de vez em quando, mas quando se trata de dizer um “por favor” ao garçom para o qual você está fazendo um pedido, tem muita gente que simplesmente “se esquece” que boa educação e cortesia não têm a ver com hierarquia.
Poucas coisas são tão ofensivas, em termos de comunicação, quanto falar com alguém que não para de mexer no celular. Mandar mensagens ou checar redes sociais quando alguém está falando com você é um grande sinal de falta de educação – você demonstra que não tem interesse no que a outra pessoa fala, que, inclusive, não tem respeito pelo que ela está falando e que suas habilidades como ouvinte deixam muito a desejar.
Em um caso de emergência, quando você está esperando pela notícia de uma pessoa, peça licença para checar o celular, responder a uma mensagem ou atender ao telefone. Se não há necessidade, deixe o celular de lado.
Se você vive enrolando as pontas do cabelo ou cutucando alguma parte do seu rosto, saiba que a pessoa que conversa contigo possivelmente se irrita com isso, especialmente se o hábito for repetitivo e insistente. Esse tipo de ação é comum em perfeccionistas e costuma indicar que eles estão frustrados ou entediados.
Quando não há perguntas, significa que apenas uma das pessoas está falando e isso é ruim tanto para quem ouve quanto para quem fala. Fazer perguntas indica que você está ouvindo o que o outro tem a dizer e que, mais do que isso, tem interesse pelo que ouve a ponto de elaborar perguntas que visem tirar suas dúvidas.
E já que estamos falando de diálogos, fica um lembrete bem importante: por mais espetacular que você acredite que sua vida seja, ninguém vai gostar de ouvir você falar sobre ela por horas a fio. Tenha um pouquinho de noção e evite ser classificado como chato.
Não adianta: as pessoas associam apertos de mão fracos com falta de confiança e de interesse. Por outro lado, já se sabe que um aperto de mão firme – mas não forte demais, é claro – geralmente vem de uma pessoa que não é tímida, que não é muito neurótica e que é mais extrovertida.
Se você é do tipo que se atrasa demais, temos más notícias: as pessoas tendem a pensar que você não as respeita, que é procrastinador, que não tem interesse e, claro, que é preguiçoso. Por outro lado, alguns estudos já revelaram que pessoas que vivem se atrasando costumam ser multitarefas ou simplesmente despreocupadas mesmo.
Ao que tudo indica, os atrasadinhos têm uma noção de tempo mais lenta do que a de outras pessoas. A dica para quem se atrasa muito e tem um compromisso às 20h, por exemplo, é começar a se arrumar com bastante antecedência e programar a saída de casa com antecedência também – assim, se rolar atraso, o impacto vai ser menor.
O segredo aqui é ter equilíbrio e evitar encarar o interlocutor como se você fosse um psicopata sedento, mas também não ficar olhando para os lados enquanto alguém fala com você. Pouco contato visual indica timidez, falta de interesse ou vergonha; agora se você faz contato visual durante 60% da conversa, vai passar a impressão de estar interessado, ser amigável e confiável.
*Publicado em 3/2/2017