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24/03/2017 às 13:53•3 min de leitura
Nós aqui do Mega Curioso já falamos por aqui a respeito de algumas figuras históricas pra lá de sanguinárias que tocaram o terror no passado, mas decidimos complementar o time maligno com outros quatro personagens. Confira:
O que esperar de alguém conhecido pelos apelidos carinhosos de “Flagelo ou Praga de Deus”? Esse foi Atila, o último monarca huno, o líder que reinou entre os anos de 434 e 453, por pouco não tomou Roma, e estabeleceu o maior império de seu tempo. Ninguém sabe exatamente de onde os hunos vieram — possivelmente da Mongólia —, mas, segundo os registros históricos, esses caras tocaram o terror na Ásia e na Europa.
Alguém apelidado de Flagelo de Deus não podia ser boa coisa, né?
Dizem que Atila era incrivelmente cruel e desumano, e seus exércitos teriam assassinado centenas de milhares de pessoas durante suas invasões. Seu nome acabou se tornando sinônimo de destruição e pilhagem, especialmente na Europa Ocidental, e uma lenda famosa associada a Atila também envolve outro personagem ilustre: Santa Úrsula.
Segundo a história, Úrsula, depois de se converter ao cristianismo, prometeu que permaneceria virgem até a morte. Só que Atila se apaixonou pela moça assim que pôs os olhos sobre ela, mas, como ela não deu muita bola para o bárbaro, ele, contrariado, martirizou não só a jovem, mas também outras 11 mil donzelas.
Como você deve saber, existem dois Herodes famosos — e cruéis — na História: o Grande, responsável pelo episódio bíblico conhecido como “Massacre dos Inocentes”, o infanticídio relatado no Evangelho de Mateus, e o Agripa, que era filho do anterior e foi quem mandou degolar João Batista, primo de Jesus.
O cara era do mal!
Herodes Agripa foi, sem dúvida, um cara mau. Mas Herodes, o Grande, seu pai, foi muito pior. O Massacre dos Inocentes, como você deve saber, se refere àquele episódio no qual Herodes teria mandado matar os meninos de Belém com até 2 anos de idade — e mais de 10 mil crianças teriam sido mortas.
Na realidade, não existem referências históricas (além da Bíblia) sobre a matança, e muitos estudiosos acreditam que, caso o massacre realmente tenha acontecido mesmo, o número de mortos não teria passado de alguns poucos garotos. Não importa! O cara tinha que ser muito mau para fazer se envolver em uma coisa dessas!
Por outro lado, descontando o episódio do massacre, Herodes foi responsável pela morte de milhares de pessoas durante seu reinado e mandou assassinar todos os rivais e inimigos que pôde — incluindo na lista um sumo sacerdote e uma porção de rabinos, sua sogra, seu cunhado, um tio, sua primeira esposa e três de seus filhos!
Tamerlão, caso você nunca tenha ouvido falar sobre esse cara, foi um nômade da estepe asiática que entrou para a História como o último dos grandes conquistadores turco-mongóis. Ele foi responsável por dominar territórios da Europa Ocidental, Central e do sul da Ásia durante o século 14 — e pela morte de um número estimado entre 15 e 20 milhões de pessoas.
Sanguinário é pouco!
Só durante a conquista da Índia, mais de 200 mil pessoas — entre civis e militares — perderam suas vidas, e dizem que Tamerlão obrigava os inimigos dos territórios derrotados a saltar para a morte do alto de penhascos. O conquistador também curtia assistir a seus rivais serem decapitados e tinha o costume de mandar queimar ou enterrar vivos seus adversários. Como se fosse pouco, um de seus passatempos favoritos era apreciar torres feitas com os crânios de suas vítimas.
Nossa lista de líderes sanguinários não seria completa se não tivéssemos pelo menos uma mulher perversa, você não acha? Wu Zetian governou a China do ano de 690 até 705 e foi a única mulher na história do país a se tornar imperatriz. Ela, na verdade, era uma das concubinas do Imperador Gaozong e assumiu o trono após a morte dele e de se livrar de suas rivais. Mas isso não foi a única coisa que a tornou famosa!
A mulher era uma sádica
Wu também ficou conhecida por sua extrema crueldade e completa falta de piedade. Segundo dizem, ela costumava ordenar torturas e execuções a torto e a direito, e era comum que seus desafetos fossem envenenados, queimados ou fervidos vivos. Em dias melhores, os castigos consistiam em mutilações e amputações — e foram muitas as pessoas que tiveram nariz, orelhas ou pés decepados a mando da sádica imperatriz.
Ademais, de acordo com as lendas, Wu teria arranjado o envenenamento de seu marido, mandado executar vários de seus sobrinhos — incluindo uma sobrinha — e sua filhinha recém-nascida, obrigado seus filhos ao exílio e forçado um deles a cometer suicídio. Toda uma figura materna!
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