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18/03/2019 às 09:00•3 min de leitura
Todas as ações possuem reações, isso é fato. Por mais que a ação inicial seja algo estúpido, feito sem pensar, de brincadeira ou até sem querer, as consequências dessas atitudes podem ser bem reais e trágicas.
E é exatamente sobre isso que vamos falar hoje aqui no Mega Curioso: pessoas que causaram acidentes ou tragédias pelos motivos mais esquisitos que você conseguir imaginar. É nesse momento que nos perguntamos: gente, qual a necessidade disso? Então, prepare-se e vamos lá:
Em julho de 2013, Sadie Renee Johnson jogou alguns gravetos com fogo na floresta ao lado da estrada da cidade onde ela vive, Warm Springs, no estado de Oregon. O incêndio se alastrou rapidamente e saiu totalmente de controle, atingindo uma área de 51 mil acres e custando US$ 8 milhões para ser contido. Sadie Johnson foi presa após ter postado uma foto do incêndio no perfil do Facebook com os seguintes dizeres: gostaram do meu incêndio?
Quando a jovem confessou o crime, disse à polícia que deu início ao fogo porque os seus amigos bombeiros estavam entediados, porém ela não achava que o incêndio causaria tantos problemas. Melhor que eles ficassem entediados, não é?
James R. Scott era um homem casado e infeliz. Contudo, em vez de pedir o divórcio, como as pessoas com bom senso costumam fazer, Scott decidiu fazer algo brilhante para evitar encontrar a mulher: retirar sacos de areia dos diques do rio Mississippi para causar uma inundação o impedindo de atravessar a ponte para casa. Em 1993, só existia uma ponte em mais de 120 quilômetros que passava sobre o rio, separando os estados de Illinois e Missouri.
Quando Scott começou a retirar os sacos de areia que serviam de suporte, o rio cedeu muito mais do que o esperado, atingindo um ponto sem retorno e inundando outras áreas também – até mesmo a ponte dos dois estados cedeu por completo. O evento ficou conhecido como a Grande Enchente de 1993 e trouxe prejuízos milionários às cidades das redondezas. Hoje, ele cumpre pena de prisão perpétua nos Estados Unidos por esse crime.
Você provavelmente deve se lembrar do naufrágio do navio de cruzeiro italiano Costa Concordia. Esse triste evento, que culminou na morte de 32 pessoas e em milhões de dólares de prejuízo, ocorreu devido a um erro estúpido do capitão Francesco Schettino (como ele próprio disse depois no julgamento). Para impressionar a namorada dele, o capitão decidiu entrar em um perímetro de águas rasas e com muitas rochas, alegando já ter feito o trajeto anteriormente.
Ele não comunicou à tripulação da alteração do percurso e desativou os alarmes. O resultado nós já sabemos, e hoje Schettino cumpre pena de 16 anos na Itália.
Mesmo quando estamos bem-intencionados, as coisas podem dar muito, muito errado. Você provavelmente deve se lembrar da história da idosa que quis restaurar uma imagem de Jesus Cristo, pintada pelo artista Elias Garcia em 1930, e que fez causou um verdadeiro desastre. Cecilia Giménez não tinha qualquer tipo de treinamento para fazer a restauração, porém a senhorinha devota acreditou ser capaz de deixar a pintura tão bela quanto antes.
O resultado nós já sabemos: a imagem se tornou um viral da internet aparecendo em vários sites de humor e redes sociais. Giménez ficou envergonhada e se isolou depois do evento, sem querer dar entrevistas, porém hoje o caso não é lembrado como uma verdadeira tragédia – até existem pessoas que visitam o museu em que o quadro está só para ver a nova versão da obra.
Michael James Schneider só estava querendo ser um bom exemplo quando quis salvar um gato que cruzava a rodovia principal da Flórida. Contudo, ao frear bruscamente para tentar salvar o felino e evitar que outros carros colidissem com ele, como ele próprio disse que desejava fazer, um acidente muito maior ocorreu.
Schneider teve diversos machucados devido ao impacto, também ocasionando a morte de uma senhora de 75 anos, já que ele fez manobras para que os outros veículos também parassem. Além da morte da idosa e de muitos hematomas pelo corpo, Schneider garantiu um congestionamento de mais de 10 quilômetros. O gato não sobreviveu.