Ciência
30/11/2016 às 06:00•2 min de leitura
Os banhos elétricos eram febre no início dos anos 1900 e consistiam de cabines em que as pessoas eram bombardeadas por raios UV. O Titanic não ficou de fora da tendência e trazia uma máquina para isso, com o custo de US$ 1. As mulheres podiam usar a geringonça de manhã, e os homens tinham o período da tarde para isso.
Em 1912, o ópio já era proibido nos Estados Unidos, mas, mesmo assim, ao menos quatro pessoas o utilizaram a bordo do navio. Essa droga era altamente viciante, mas podia ser usada em alguns medicamentos, que obrigatoriamente precisavam informar isso no rótulo.
Pintado em 1814 por Merry-Joseph Blondel, o “La Circassienne au Bain” foi um quadro valiosíssimo que afundou junto com o Titanic. O empresário sueco Mauritz Håkan Björnström-Steffansson sobreviveu à tragédia e depois acionou o seguro pela perda: ele quis US$ 100 mil, na época, o equivalente a US$ 2,4 milhões nos dias de hoje.
Outro item que teve pedido de seguro acionado foi uma máquina de marmelada! Edwina Celia Troutt sobreviveu à tragédia, mas deixou seu utensílio para trás. Essas máquinas fazia um corte perfeito na fruta, para retirar a casca e preparar o doce.
Era comum, nessa época, os navios carregarem gatos para combater infestações de ratos. Com o Titanic não poderia ser diferente: o transatlântico levava a Jenny, uma bela gatinha que também sumiu na tragédia. A foto abaixo não é dela, mas sim de outro felino em um navio.
Claro que o Titanic continha uma academia a bordo, mas o que chama a atenção é um dos equipamentos: um cavalo elétrico. Essa máquina simulava o trote de um cavalo real, mas será que adiantava para modelar o corpo ou para divertir a galera?
Cerca de 7 milhões de cartas estavam a bordo do Titanic, entre elas o manuscrito original de “Karain”, de Joseph Conrad, escrito em 1897. O trabalho continha anotações de Conrad e estava sendo enviado ao advogado John Quinn, de Nova Yok, que colecionava manuscritos de obras literárias.