Mistérios
04/07/2014 às 03:46•2 min de leitura
Que o fundo do oceano está repleto de criaturas sinistras, quase todos nós já sabemos. É fato que ainda temos pouco conhecimento sobre o nosso próprio mundo no que tange as profundezas do mar e as criaturas que habitam por lá – e as imaginações criativas de muitas pessoas são responsáveis pelas mais mirabolantes teorias do que pode existir sob as águas desconhecidas.
Pensando em descobrir o que há no fundo do oceano, o submersível de investigação do oceano profundo DSV Alvin foi criado há décadas e tem como objetivo verdadeiramente scannear o que há lá embaixo – tudo para expandir o conhecimento que temos em relação às espécies de animais que habitam ecossistemas extremos. Em suas viagens ao fundo do mar, o DSV Alvin já se deparou com algumas criaturas bem esquisitas, como você pode ver na lista abaixo:
Esse animal bioluminescente pode ser encontrado em todos os oceanos, porém mais abundantemente na região central do Oceano Atlântico. O segundo nome dele é baseado no piloto do veículo, Dudley Foster, que coletou os primeiros espécimes no oceano durante rotas de investigação do DSV Alvin.
Essas poliquetas estão entre os animais mais resistentes do mundo, simplesmente pelo fato de conseguirem tolerar drásticas variações de temperaturas, sejam quentes ou frias. Para termos noção, eles habitam as aberturas no fundo do oceano, local em que alguns momentos subitamente as temperaturas podem passar fácil dos 50 ºC.
Em grande parte das vezes, é o DSV Alvin que sai pelo oceano atrás de novas espécies de animais (sendo que muitas dessas criaturas optam por se esconder dele). Contudo, certas vezes, os animais nadam espontaneamente na direção do veículo aquático para atacá-lo. Esse foi o caso desse polvo, que atacou o DSV Alvin na profundidade de 7.500 pés.
Esses mexilhões e vermes tubulares que você vê na imagem estão entre as primeiras descobertas realizadas pelo DSV Alvin. Em vez de terem o corpo composto por boca e pelo sistema digestivo, esses organismos simplesmente se banham com as águas aquecidas de metais tóxicos que existem em certas regiões, contando com colônias de bactérias que produzem a energia necessária para eles sobreviverem.
Esse, digamos, tipo de camarão, não precisa de olhos no lugar onde vive – simplesmente porque não há qualquer tipo de luz por lá. Contudo, essas regiões avermelhadas que vemos nas imagens são, segundo alguns cientistas, responsáveis por detectar o grau de radiação gerado pelas aberturas do fundo do oceano, fazendo com que eles se mantenham afastados de tais locais e possam sobreviver.
Também conhecido informalmente como o Caranguejo Yeti, esse é somente um dos exemplos de inúmeros tipos de caranguejos que vivem no chão das profundezas do mar, sempre perto das aberturas hidrotermais.
Com pequenos tentáculos que passam dos seis pés de comprimento, esse curioso animal foi definido por muito tempo como variação das anêmonas que existem em diversas regiões do oceano. Contudo, com maiores pesquisas realizadas por cientistas, foi constatado que essas criaturas não possuem qualquer relação com as anêmonas, sendo uma espécie completamente nova.