Ciência
28/09/2016 às 11:10•2 min de leitura
Nos próximos 20 anos, a estimativa é de que metade da população de leões desapareça da Terra. Esses animais ganharam leis de proteção apenas no ano passado, depois de algumas décadas de extermínio. Atualmente, existem pouco mais de 34 mil leões no mundo e, se algo não for feito com urgência, acredita-se que por volta de 2050 não tenha sobrado mais nenhum para contar história! A caça esportiva, a retaliação de fazendeiros pela morte de gados e a diminuição do habitat natural são as principais ameaças aos leões.
Em 2050, os leões poderão estar extintos
Este pequeno roedor, que se assemelha a um coelho, habita montanhas do oeste da América do Norte, onde o frio é mais intenso. Eles são tão adaptados a isso que podem morrer se ficarem muito tempo expostos a mais de 25 graus Celsius. As mudanças climáticas da Terra estão aumentando a temperatura justamente onde as pikas-americanas vivem, colocando toda a população em risco – tanto que elas já perderam 1/3 de seu habitat original e não têm mais para onde fugir.
Pequeno roedor é ameçado pela elevação da temperatura global
O aquecimento global também coloca em risco a sobrevivência dos ursos-polares, que devem ter 2/3 de sua população dizimados até 2050 – isso nas melhores projeções. Além da diminuição de seu habitat, suas presas naturais estão ficando escassas, o que aumenta ainda mais o risco de sua extinção.
Degelo e mudanças climáticas ameaçam a vida dos ursos-polares
Entre 2010 e 2013, a África perdeu uma média de 7% de toda população de elefantes-africanos a cada ano. Isso coloca a espécie em projeções desastrosas, com possível extinção já em 2020! A principal causa do desaparecimento desses animais é a caça ilegal para retirada do marfim. A extinção dos elefantes não impactaria apenas a própria espécie: muitas outras entrariam em risco caso eles sumissem.
Daqui a 4 anos, os elefantes poderiam sumir
Em 2007, havia apenas 30 indivíduos desta espécie de leopardo em toda a Terra. Um esforço mundial fez esse número duplicar para 65 animais, em contagem feita em 2015 – sendo que 57 deles vivem em um parque nacional na Rússia. Mesmo assim, o leopardo-de-amur ainda corre sério risco de extinção, mesmo mostrando garra para continuar existindo.
População de leopardo-de-amur dobrou em 8 anos, mas espécie continua ameaçada
Nas montanhas africanas, menos de 900 animais desta espécie de gorila ainda permanecem vivos. O desmatamento e doenças humanas como a gripe e a pneumonia são os principais fatores para a diminuição da quantidade desses animais, que correm risco de desaparecer. Para piorar, essa espécie vive em grupos pequenos, o que aumenta a chance da endogamia – relação entre aparentados – e, com isso, uma menor variedade genética, algo normalmente prejudicial às espécies.
Doenças humanas afetaram a população de gorilas-das-montanhas
Na década de 1940, existiam menos de 40 tigres-siberianos no mundo. Até hoje a sua reabilitação é difícil, já que reconstituir uma espécie a partir de poucos indivíduos cria uma pequena variedade genética, colocando-os em risco se alguma doença aparecer. Atualmente, existem mais de 500 indivíduos dessa espécie soltos na natureza, mas os cientistas consideram apenas 14 devido a essa falta de variedade genética.
Pouca variedade genética ainda mantém os tigres-siberianos como ameaçados de extinção