Estilo de vida
21/11/2014 às 08:27•1 min de leitura
Aparentemente, cientistas já possuem os meios para clonar um mamute de quase 40 mil anos de idade – algo extremamente notável, apesar de ser igualmente incerto. O nome do mamute estudado é Buttercup e ele foi encontrado na região da Sibéria no ano passado, impressionantemente preservado em meio ao gelo. Talvez você se lembre da Yuka, um mamute bebê que também foi encontrado na Sibéria, como noticiamos aqui no Mega Curioso.
Pode parecer algo vindo dos filmes de Jurassic Park, porém os pesquisadores da empresa de biotecnologia sul-coreana SOOAM estão cogitando a hipótese de clonar e ressuscitar o animal, já que testes para um conjunto completo de DNA estão sendo feitos. Se um conjunto completo de DNA não for encontrado pelos cientistas, eles podem mapear regiões específicas do animal, como cabelos e presas, nos genomas de elefantes.
Apesar de ser algo teoricamente possível, existem inúmeras questões éticas que envolvem o procedimento de clonagem de um animal tão antigo e já extinto. Em primeiro lugar, o mamute deveria ser gerado por um elefante, sendo que não há garantias de que o elefante sobreveria à gestação – é muito provável que o animal morresse.
Vários testes com elefantes também seriam feitos até os cientistas encontrarem um jeito de manter o mamute vivo e saudável dentro do organismo da mãe de aluguel (e a gestação dos elefantes não é algo muito rápido ou simples, ocorrendo em aproximadamente 20 ou 22 meses).
Além disso, também não sabemos quanto tempo o bebê mamute sobreviveria depois do parto. Para complementar essas questões, hoje sabemos que os mamutes eram animais extremamente sociáveis e que viviam em bandos, portanto, o animal clonado se sentiria bastante sozinho na Terra de hoje – e jamais iria viver em seu ambiente natural, já que o mundo todo ficaria curioso para conhecer um ser vivo de outra era. Por isso, talvez seja melhor deixar as coisas que faleceram no passado esquecidas.