Artes/cultura
12/09/2015 às 08:20•1 min de leitura
Galeria 1
As mudanças climáticas que vêm acontecendo nas últimas décadas não estão prejudicando apenas os hábitos dos seres humanos, como também os de diversas espécies animais ao redor do mundo. Um exemplo claro disso é a reunião de morsas que aconteceu há algumas semanas na região costeira do estado americano do Alaska.
Esses animais, apesar de terem uma grande força, não são bons nadadores, por isso tendem a intercalar períodos de caça com algumas horas de descanso em pedaços flutuantes de gelo nas águas rasas das regiões congeladas do Ártico. Nessas horas elas costumam cruzar, parir, fugir de predadores, etc. No entanto, devido ao acelerado processo de derretimento das geleiras daquela parte do globo, as morsas não têm onde descansar e se vêm obrigadas a nadar até praias como a de Point Lay, que você confere nas imagens acima.
Este ano, “apenas” 6 mil desses mamíferos se aglomeraram na área, o que é um número bastante inferior aos 35 mil do ano passado. Ainda assim, esses animais dificilmente se reúnem em mais do que poucas dezenas, e tantos deles juntos facilita a propagação de doenças entre indivíduos que, de outra forma, permaneceriam saudáveis.
A presença humana também é um problema, uma vez que a aproximação de barcos e aviões voando baixo provocou um estouro da manada de machos em 2014, resultando na morte de mais de 60 filhotes. Com tantos animais reunidos em um lugar, a comida também fica mais escassa rapidamente, o que pode aumentar a mortalidade da espécie. A morsa é extremamente importante para a economia da região, e uma baixa em seus números pode colocar a espécie em risco de extinção em poucos anos.
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