Células sanguíneas de 5 mil anos atrás fornecem dados sobre morte de múmia

13/06/2013 às 06:151 min de leitura

A imagem acima parece um quadro moderno, mas trata-se, na verdade, de células sanguíneas com mais de 5 mil anos de idade, extraídas de Ötzi, uma múmia encontrada na fronteira da Áustria com a Itália e que  tem oferecido uma visão mais ampla da vida dos povos que ocupavam a Europa durante a Idade do Cobre.

As partes escuras das células indicam uma contusão muscular que ocorreu quando o homem do gelo morreu. De acordo com as hipóteses levantadas por pesquisadores, Ötzi passou dessa para a melhor poucas horas depois de ser gravemente ferido em um combate. Há evidências de que ele recebeu uma pancada tão forte na testa que o cérebro do “guerreiro” acabou se chocando contra a parte de trás do próprio crânio.

Fonte da imagem: Reprodução/South Tyrol Museum of Archaeology

Para preservar ao máximo o corpo de Ötzi, a amostra de sangue foi coletada por meio de pequenos buracos que já existiam na cabeça da múmia. O exame serviu como uma espécie de registro das últimas horas desse homem, já que as proteínas são capazes de fornecer informações sobre o que está acontecendo em determinada parte do corpo.

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