Em Pompeia existem grafites obscenos de quase 2 mil anos

28/04/2014 às 12:091 min de leitura

Como você sabe, Pompeia foi destruída durante uma enorme erupção do Vesúvio em 79 d.C., ficando sepultada sob as cinzas do vulcão por aproximadamente 1.600 anos. Desde que foi encontrada, em 1748, a cidade se transformou em um dos sítios arqueológicos mais famosos do mundo, e além de receber pesquisadores de várias nacionalidades, a localidade italiana também recebe cerca de 2,5 milhões de visitantes todos os anos.

Muitos edifícios e objetos — assim como os corpos dos habitantes que foram pegos de surpresa — ficaram protegidos graças ao depósito de cinzas e lama, mas isso não foi tudo o que foi preservado da passagem do tempo. Pela cidade é possível “admirar” vários grafites obscenos criados na época em que Pompeia ainda florescia. E o curioso é que alguns desses impropérios foram descobertos nos muros de uma rua ocupada por famílias da classe alta.

De acordo com o History, a pesquisadora espanhola Macarena Calderón, especialista nos grafites antigos, explicou que as obscenidades, além de permitirem que a vida de Pompeia seja reconstruída, servem de testemunho sobre o estilo de vida liberal e até mesmo libertino que caracterizava a população da cidade. Conforme explicou Calderón, quando foi destruída, a localidade era conhecida por seus bordeis e outros antros dedicados à prostituição.

Além disso, segundo a historiadora Mary Beard, que recentemente publicou um livro sobre a história de Pompeia, os grafites também evidenciam a ubiquidade da sexualidade tanto na vida cotidiana como nas expressões artísticas. Talvez ainda mais interessante seja o fato de as mensagens destacarem a relevância das mulheres na civilização romana, que tinham um papel mais importante do que em outras civilizações, tanto anteriores como muitas outras posteriores. 

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