Estilo de vida
27/01/2016 às 10:30•4 min de leitura
Ninguém espera encontrar um cadáver no terreno de casa ou durante um passeio. Porém, algumas descobertas podem mudar muito do que conhecemos sobre os nossos antepassados e os seus costumes. Confira 10 casos:
O The Guardian relatou em junho de 2015 que, em uma escavação no antigo reino de Aksum, atualmente na Etiópia, foram encontrados inúmeros artefatos. Mas os cientistas ficaram mais surpresos com os locais de enterro de duas mulheres da época romana.
Durante a verificação dos restos, foi possível descobrir que ambas eram de uma classe mais alta, já que foram encontradas com joias e recipientes de bebida. Uma delas possuía um colar com mais de mil pedras.
O achado de objetos de origem romana solidificou a teoria de que Aksum foi um importante ponto ao longo das rotas comerciais.
Provavelmente, essa foi uma das descobertas mais recentes e inusitadas: em 2012, os restos mortais do Rei Ricardo III foram encontrados embaixo de um estacionamento na cidade de Leicester, na Inglaterra.
Mas o rei não estava sozinho. No ano seguinte, em uma área adjacente ao corpo, os arqueólogos descobriram o local do enterro de uma mulher idosa, que provavelmente viveu em algum momento do século 14. Um cientista da Universidade de Leicester examinou os restos e, em seguida, divulgou que, devido ao elaborado sarcófago de pedras, aquela mulher deveria ser uma pessoa importante.
Durante a busca por sua identidade, alguns sugeriram que aquela poderia ser Emma, uma mulher que tinha se casado com um homem local conhecido como João de Holt. Porém, os cientistas acharam que as pistas eram escassas demais para determinar quem foi ela de fato.
Em 1991, os moradores que vivem nas montanhas que fazem fronteira com a Itália e a Áustria encontraram um corpo extremamente bem conservado de um homem que, posteriormente, ficaria conhecido como “Otzi”. Como não foram localizados outros corpos na região, a teoria é de que ele tenha morrido por acidente ou assassinato.
Segundo evidências, Otzi morreu em combate e teria recebido uma pancada tão forte na cabeça que seu cérebro se chocou com a parte de trás do crânio. A National Geographic informou que o homem teria vivido há 5,3 mil anos, e sua morte ocorreu quando ele tinha em torno de 40 anos.
Seu corpo era coberto por mais de 50 tatuagens, provavelmente feitas através de pequenos cortes na pele e, em seguida, carvão aplicado sobre as feridas ainda abertas. Ele também sofria de doenças como artérias endurecidas, problemas nas articulações e doença de Lyme, uma infecção bacteriana transmitida por carrapatos.
Otzi está em exibição no Museu de Arqueologia do Tirol do Sul em Bolzano, Itália.
Em setembro de 2015, os moradores da cidade de Collooney, na Irlanda, tiveram uma surpresa e tanto durante uma tempestade. Os ventos estavam tão fortes que o tronco tombou, e suas raízes revelaram algo improvável: um esqueleto humano. O corpo estava tão emaranhado à planta que, quando a árvore caiu, o tronco subiu junto à planta e a parte de baixo continuou presa ao solo. Pesquisas indicaram que o esqueleto pertencia a um homem adulto que teria sido morto por uma arma afiada entre 1030 e 1200.
Os trabalhadores de uma construção perto do Condado de Schuylkill, na Pensilvânia, descobriram uma sepultura em massa em uma propriedade privada. Os atuais proprietários do imóvel compraram o terreno em 1997 e haviam ouvido algumas histórias sobre o local, que, segundo a população, foi usado para enterrar mais de 1,5 mil moradores dos arredores durante a gripe espanhola, em 1918.
O DNA foi coletado em um esforço para identificar os esqueletos e notificar os possíveis parentes vivos. Os restos mortais foram enterrados em um cemitério da região.
Em 2014, enquanto examinava o porto de Ashkelon, em Israel, o arqueólogo Ross Voss achou uma grande quantidade de ossos pequenos no sistema de esgoto da cidade. Ao investigarem os restos mortais, os pesquisadores descobriram mais de 100 bebês que tinham vivido menos de uma semana.
Em 2006, a descoberta de uma vala comum em Veneza, na Itália, revelou um esqueleto feminino que havia sido morto de forma cruel: sua mandíbula foi destruída ao enfiarem um tijolo em sua boca. Os pesquisadores acreditam que ela tenha sido acusada de bruxaria na Idade Média.
Imagine a seguinte situação: você vai ao pântano para pegar turfa, um material vegetal que é usado no aquecimento de casas. Ao chegar ao local, você se depara com um cadáver estrangulado por uma corda. Qual é a sua reação? Provavelmente iria chamar a polícia, certo? Foi exatamente isso que dois irmãos fizeram durante a década de 50, na Dinamarca. Porém, qual não foi a surpresa de todos ao descobrirem que o suposto crime havia ocorrido há quase 2,4 mil anos?
O cadáver foi mumificado naturalmente pelo solo, e sua cabeça e os órgãos internos estavam intactos! A múmia foi chamada de “Tollund” e é considerada uma das mais preservadas de que se tem notícia até hoje.
Também conhecidas como as múmias de Llullaillaco, foram descobertas em 1999, quando os arqueólogos examinavam o topo do vulcão Llullaillaco, nos Andes, a 6.739 metros de altitude.
Segundo os pesquisadores, as três crianças incas foram escolhidas para o sacrifício “Capacocha”, que consistia em caminhar até as montanhas geladas e permanecer ali até a morte.
A descoberta de 25 corpos na cidade de Onavas, no México, causou furor na comunidade de agricultores da região. Além do susto inicial ao encontrar as ossadas, a população ficou espantada ao ver o formato alongado dos crânios. A primeira teoria é de que aqueles corpos pertenciam a extraterrestres.
Mas os cientistas logo acabaram com a animação: os cadáveres, com mais de mil anos, pertenciam a civilizações pré-hispânicas, que tinham faixas amarradas à cabeça para que ficassem com esse formato.
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