Ciência
14/03/2024 às 08:00•2 min de leituraAtualizado em 14/03/2024 às 08:00
É comum nos depararmos com situações de choque cultural ao longo da vida, até mesmo dentro do nosso próprio país. E quando pensamos nas diferentes culturas entre os países, podemos nos surpreender ainda mais. O casamento, como instituição universal, muitas vezes reflete essas peculiaridades culturais por meio de tradições que, aos olhos de alguns, podem parecer estranhas e fascinantes. Descubra sete tradições de casamento que transcendem as fronteiras do convencional.
No passado, o povo Habesha, também conhecido como Abissínia, tinha uma tradição única para selar um casamento. Após a cerimônia convencional, a aldeia se reunia para uma peculiar avaliação do matrimônio por meio de uma taça. Se o vinho escorresse quando o noivo soltasse a taça, o casamento estava cancelado, pois essa ocorrência simbolizava a revelação de "segredos" sobre a noiva antes mesmo da lua de mel.
No País de Gales, os casamentos eram uma mistura de cerimônias rápidas na igreja e confrontos elaborados. Após a troca de votos, os amigos do noivo enfrentavam obstáculos armados pelos amigos da noiva, incluindo armadilhas e uma máquina para golpear o rosto dos participantes. O casamento só se concluía após poesias, canções e brigas simuladas.
No extremo leste da Rússia, o povo Kamchadal tinha uma tradição única para os futuros noivos. Eles tinham que despir a noiva, enfrentando a oposição das mulheres da aldeia. Se o noivo conseguisse despi-la, era considerado um presságio de boa sorte, mas se fosse derrotado, a busca continuava.
Os casamentos na Rússia eram marcados por rituais estranhos, desde a inspeção da noiva pelas amigas do noivo até a cerimônia na igreja com lúpulo jogados pelos convidados com o desejo de uma prole fértil. Após a festa, o marido escondia um chicote em sua bota, revelando-o durante a noite de núpcias. O desfecho determinava a sorte da noiva, recebendo ou não um golpe como garantia do que a esperava no futuro.
Na Suécia, estratégias eram elaboradas para garantir que a esposa tivesse a vantagem no casamento. A noiva tentava ver o noivo antes dele vê-la, mantinha um pé à frente durante a cerimônia e sentava-se primeiro no banquete. O noivo tinha que se curvar para pegar um objeto que a noiva deixasse cair, simbolizando sua submissão.
Tanto na Bielorrússia quanto na Colômbia, o chicote era uma tradição que envolvia o padrinho do noivo. Na Bielorrússia, ele batia no amigo com um chicote, incentivando o casal a se beijar rapidamente, enquanto na Colômbia, o chicote acompanhava o noivo até a cabana conjugal, ordenando que levasse a mulher e aplicando um golpe.
A tradição de quebrar louça, particularmente porcelana, é uma prática enraizada em países como Grécia, Alemanha e Israel. Acredita-se que esse costume traga muita sorte aos recém-casados, simbolizando a celebração e a prosperidade que acompanham o início de uma nova vida conjugal. Além disso, há uma interpretação mais profunda associada à quebra da porcelana, considerando que esse ato também ensina aos casais sobre as dificuldades da vida.