Estilo de vida
27/03/2017 às 12:30•3 min de leitura
O som não se propaga no vácuo
O som que nós ouvimos são, basicamente, ondas sonoras que vibram através do ar e chegam aos nossos ouvidos. No entanto, como no espaço não existe “ar”, o som não tem um meio pelo qual se propagar, portanto, se alguém se perder pelos cosmos e tentar gritar, ninguém vai ouvir nada. Por outro lado, no caso dos astronautas que precisam se comunicar no espaço, eles lançam mão das ondas de rádio — que podem se propagar no vácuo.
Basicamente? Porque ele é vazio!
A escuridão (geralmente) representa a ausência de luz, certo? O espaço é escuro porque a maior parte dele é vazia, completamente desprovida de corpos que emitam ou reflitam a luz. Também pode acontecer de estarmos observando determinado ponto no cosmos e as fontes luminosas desse local específico emitirem a luz em um comprimento de onda que não é visível aos olhos humanos ou, ainda, de esses astros estarem muito, muito distantes e a luz emitida por eles não ter chegado até nós ainda ou chegar fraquinha demais para ser percebida.
Usam sim, embora elas tenham um nome difícil
Durante os lançamentos e reentradas na Terra, assim como quando os astronautas deixam o interior das naves — ou da Estação Espacial Internacional —, se a natureza chamar, eles não podem simplesmente baixar as calças e ir ali no cantinho para se aliviar. Então, as roupas espaciais são equipadas com o Maximum Absorbency Garment (Peça de Máxima Absorção em tradução livre), que, basicamente, é um fraldão com nome complicado.
Na ausência de gravidade para atrair o ar mais pesado ou de atmosfera e, portanto, de correntes de ar e vento para transportar os gases, quando os astronautas soltam pum, as flatulências não têm muito para onde ir.
Os gases não vão a lugar nenhum
Por sorte, as roupas espaciais são equipadas com um dispositivo chamado LiOH que filtra gases como o dióxido de carbono e o metano, o que ajuda a dissipar o inconveniente. Além disso, o pessoal que habita a Estação Espacial Internacional costuma direcionar os puns para áreas menos utilizadas para, assim, poupar os demais membros da tripulação.
Os japoneses lançaram um esses dias!
Ô se existem! Um exemplo desses equipamentos é o Radar 5, que faz parte do sistema de defesa japonês e foi lançado em órbita há alguns dias com a missão de monitorar o que os norte-coreanos andam aprontando.
Na verdade, isso vai depender de onde a temperatura é medida. Nas proximidades de estrelas, elas serão escaldantes, evidentemente, podendo inclusive bater os milhões de graus Célsius. Por outro lado, na superfície de planetas e corpos celestes que se encontram distantes demais de suas estrelas ou que não recebem qualquer luz solar, as temperaturas podem ser congelantes — como é o caso de Netuno, com seus -235 °C.
Depende de onde ela é medida
Já na Estação Espacial Internacional, por exemplo, se não existissem mecanismos de controle térmico, a temperatura na face que fica voltada para o Sol poderia chegar a calorosos 120 °C, aproximadamente, enquanto que na outra face, a que nunca recebe luz solar, ela seria de quase -160 °C. Assim, a temperatura no espaço pode atingir extremos para os padrões humanos.
Na verdade, não! Não a olho nu, pelo menos. As imagens de tirar o fôlego de planetas, galáxias, constelações, nebulosas etc. geralmente emitem a luz em comprimentos de onda que não visíveis aos olhos humanos e, portanto, são processadas de forma que possamos vê-las em todo seu esplendor.
Nem tudo é o que parece
Sem falar que quase sempre as cores são editadas para que as imagens fiquem com um ar mais artístico. Não que o espaço não seja deslumbrante — são apenas os nossos olhos que não conseguem enxergar todas as suas belezas.
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