Artes/cultura
15/05/2017 às 10:33•2 min de leitura
Você já deve ter visto fotografias da belíssima Nebulosa do Caranguejo antes, certo? Essa aí que você acabou de visualizar acima, por exemplo, foi criada a partir de um mosaico de imagens capturadas pelo telescópio espacial Hubble. Situada na Constelação de Touro, a cerca de 6,5 mil anos-luz de distância, a nebulosa, aliás, foi descoberta pelo médico e astrônomo inglês John Bevis em 1731, e representa o remanescente de uma supernova — isto é, da explosão de uma estrela supermassiva.
Na verdade, embora Bevis tenha levado a fama de ter descoberto a nebulosa, existem registros de astrônomos que observaram a supernova acontecer em 1054! E foi essa morte explosiva que deu origem à espetacular formação que continua se expandindo até hoje. O legal é que, com o desenvolvimento tecnológico e a construção de telescópios mais potentes, os cientistas conseguiram descobrir uma porção de coisas interessantes sobre a Nebulosa do Caranguejo — como o fato de, atualmente, ela medir cerca de 11 anos-luz de diâmetro. Olha só que linda:
Espetacular, você não acha?
De acordo com o pessoal do site Wired, uma das coisas que os astrônomos observaram é que no coração da nebulosa existe uma pulsar — ou seja, uma estrela de nêutrons superdensa — que completa 30 rotações em um único segundo, emitindo raios luminosos e ondas de rádio pelo espaço. Ficou impressionado? Então espere para você saber mais sobre esse astro!
Segundo a NASA, a pulsar tem mais ou menos a mesma massa que a do nosso Sol, só que toda concentrada em uma esfera que não mede mais do que alguns quilômetros de diâmetro e é mais de 100 bilhões de vezes mais resistente do que o aço. Esse pequeno — mas poderoso — astro é o ponto luminoso que você pode ver próximo ao centro da incrível imagem animada que você pode ver a seguir:
Achou a animação acima interessante? Ela foi criada através da combinação de imagens capturadas por cinco telescópios e observatórios diferentes. Mais precisamente, o GIF reúne capturas em infravermelho (feitas pelo Telescópio Espacial Spitzer), ultravioleta (da sonda espacial XMM-Newton), raios-X (capturadas pelo Observatório de raios-X Chandra), no espectro visível da luz (do Telescópio Espacial Hubble) e ondas de rádio (do Observatório Very Large Array). Confira o mosaico abaixo:
Mosaico
Outra coisa interessante sobre a imagem animada é que, segundo Noel Kirkpatrick, do Mother Nature Network, ela revela como, afinal, os astrônomos fazem para criar muitas das fotografias épicas do espaço que circulam pela internet.
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