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29/05/2017 às 05:41•2 min de leitura
Se você é fã de astronomia, então deve estar acostumado a ver imagens de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, em que sua Grande Mancha Vermelha e as características bandas de diferentes cores — formadas devido ao movimento de ventos extremamente fortes que viajam de leste a oeste por sua atmosfera — aparecem longitudinalmente sobre o gigante gasoso.
Pois a NASA divulgou recentemente imagens de Júpiter que mostram o planeta a partir de um ângulo diferente — e elas são simplesmente espetaculares. Mas, antes de a gente contar mais detalhes sobre como os registros foram capturados e o que eles mostram exatamente, dê só uma olhadinha na foto:
(NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Betsy Asher Hall/Gervasio Robles)
De acordo com a NASA, a imagem acima mostra o polo Sul de Júpiter e foi registrada pela sonda espacial Juno enquanto ela viajava a 52 mil quilômetros de altitude por essa turbulenta região do gigante gasoso. Ela foi criada a partir de diversas capturas realizadas pelos instrumentos da nave durante três órbitas diferentes ao redor do planeta.
Segundo a agência espacial, as capturas foram combinadas para que fosse possível mostrar todas as áreas iluminadas pela luz solar, com suas cores potencializadas e a partir de uma projeção estereográfica. E você reparou que existe uma porção de formações arredondadas na imagem? Essas estruturas são ciclones imensos — alguns com cerca de mil quilômetros de diâmetro!
A Juno, conforme já comentamos aqui no Mega Curioso, foi lançada em 2011 e viajou 3 bilhões de quilômetros até chegar a Júpiter — entrando em órbita ao redor do planeta em meados de 2016. Desde então, além de capturar imagens incríveis do gigante gasoso, o equipamento vem coletando dados e mais dados e surpreendendo os cientistas com suas leituras.
Entre as novidades que a Juno descobriu sobre Júpiter está a de que o campo magnético do planeta — que é o mais forte do Sistema Solar — é muito mais poderoso do que os astrônomos esperavam. E as próprias tempestades registradas no polo Sul jupteriano surpreenderam os cientistas, uma vez que eles ainda não conseguiram entender como, exatamente, elas se formam ou se elas se dissipam ao longo do tempo.
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