Ciência
19/04/2013 às 06:36•2 min de leitura
Ah, o Universo... Esse espaço infinito e misterioso do qual sabemos tanto e tão pouco ao mesmo tempo. Existem alguns consensos a seu respeito, mas, pela impossibilidade de podermos literalmente viajar através de sua extensão e estudá-lo mais detalhadamente, a verdade é que a origem e o comportamento do Universo sempre foram objetos de incontáveis hipóteses, cálculos e teorias.
Muitas dessas ideias se provaram corretas, outras simplesmente aceitas — contudo, existem inúmeras que acabaram sendo totalmente refutadas. O pessoal do site Smashing Lists reuniu uma série de teorias sobre o Universo que se provaram falsas, e você pode conferir uma seleção delas a seguir:
Fonte da imagem: Reprodução/meltybuzz
No século 19, como nenhum cientista da época conseguia encontrar uma explicação para o funcionamento da órbita de Mercúrio, o matemático Urbain Jean Joseph Le Verrier propôs a existência de um planeta hipotético. O astro estaria localizado entre Mercúrio e o Sol, e foi inclusive batizado com o nome de Vulcano.
Le Verrier já havia conseguido explicar com sucesso as discrepâncias na órbita de Urano, sugerindo a existência de um novo planeta que, efetivamente, foi descoberto no local apontado pelos cálculos do matemático. Portanto, para o estudioso, a conclusão mais lógica era a de que a curiosa órbita mercuriana sofria a influência da força gravitacional exercida pelo tal planeta Vulcano, que jamais foi encontrado.
Fonte da imagem: Reprodução/XEarth
Acredite se quiser, mas, até o início do século 20, muitos cientistas acreditavam que a Terra estava em constante expansão, aumentando de volume e se tornando cada vez maior. Essa hipótese maluca surgiu graças à observação das cadeias montanhosas que existem no fundo dos oceanos, que estão constantemente se movendo, tornando-se maiores e aumentando a distância entre os continentes.
Essa ideia foi descartada mais tarde — no início da década de 70 —, quando a teoria da tectônica de placas foi apresentada e se tornou um consenso entre os geólogos e demais cientistas de todo o mundo.
Fonte da imagem: pixabay
A teoria envolvendo o suposto elemento acima foi proposta em meados do século 17, sugerindo que todos os objetos inflamáveis do Universo continham o flogisto em sua composição. Os cientistas da época acreditavam que essa substância era responsável pelo processo de combustão, além de ser a culpada por alguns metais sofrerem corrosão.
Aqui na Terra, as plantinhas, coitadas, eram as responsáveis por absorver o flogisto do ar, e só quando Lavoisier decidiu refutar a teoria sobre esse elemento — e identificar o elemento mágico “oxigênio” — que ela acabou sendo abandonada.
Fonte da imagem: Reprodução/Discovery Enterprise
A teoria sobre a existência do éter luminífero surgiu na Grécia antiga, enquanto os grandes pensadores discutiam a natureza da luz. Assim, o éter seria uma espécie de ambiente elástico pelo qual a luz — que era tida como sendo dotada de matéria e com formato de ondas — se propagaria pelo Universo. Essa hipótese persistiu até o século 19, sendo totalmente descartada por contradizer os resultados de incontáveis experimentos, além das leis da Física.
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Apesar da indiscutível genialidade de Albert Einstein — responsável por algumas das maiores descobertas da humanidade —, o físico também apresentou uma teoria que se provou falsa. Einstein acreditava que o Universo era estático, apresentando o mesmo tamanho hoje que o de bilhões de anos atrás. No entanto, o consenso atual é de que o Universo está se expandindo infinitamente.