Ciência
22/10/2015 às 13:11•2 min de leitura
Calma, calma! Se você leu o título da matéria e já começou a matutar sobre o que você faria para escapar do fim do mundo até o final do mês, saiba que não há nada com o que se preocupar. De momento!
De acordo com Bec Crew, do portal Science Alert, a NASA anunciou que um asteroide recém-identificado vai passar próximo ao nosso planeta por volta do dia 31 de outubro — e, em termos espaciais, ele vai passar pertinho de nós.
Segundo Bec, o objeto foi descoberto há pouco mais de 10 dias e chamou atenção dos astrônomos porque nenhuma rocha espacial se aproxima tanto da Terra desde 2006. E isso chama mais atenção dos cientistas do que o fato de ninguém ter detectado o asteroide até agora?
A rocha espacial foi batizada de 2015 TB145, mede entre 280 e 620 metros de diâmetro e está viajando à velocidade de 126 mil quilômetros por hora. Além disso, o objeto vai passar a uma distância equivalente a 1,3 vez a distância que existe entre a Terra e a Lua, ou seja, perto de 500 mil quilômetros — o que não é nada considerando as dimensões do Universo.
O último asteroide de dimensões consideráveis que se aproximou tanto do nosso planeta foi o 2004 XP14, isso há nove anos. Ele passou a 1,1 vez a distância lunar e havia sido descoberto pelos astrônomos dois anos antes de sua “visita”. O próximo objeto conhecido que nos prestigiará com uma passadinha próxima é o 1999 AN10, que deve chegar por aqui em 2027, e sua aproximação o deixará a 1 distância lunar da Terra.
Conforme explicou Bec, o 2015 TB145 possui uma inclinação orbital bem elevada e excêntrica, e essa característica pode ser a culpada de o asteroide só ter sido descoberto no início do mês. Segundo a NASA, o programa de monitoramento de objetos próximos à Terra identificou 13.251 corpos celestes até meados de outubro e, desses, 877 apresentam dimensões superiores a 1 quilômetro de diâmetro.
Além disso, do total de objetos identificados, 1.635 foram classificados como asteroides potencialmente perigosos, mas a NASA já avisou que nenhum deles deve vir para as nossas bandas no futuro próximo. Portanto, de momento, nós, terráqueos, podemos respirar aliviados.