5 meteoros “enxeridos” que vieram explodir aqui no nosso planeta

02/03/2016 às 06:093 min de leitura

1 – Meteoro do Atlântico Sul

No início de fevereiro, um corpo celeste — possivelmente rochoso — de aproximadamente 5 metros de diâmetro entrou na atmosfera do nosso planeta a dezenas de quilômetros por segundo. Segundo os astrônomos que investigaram o evento, conforme o objeto foi penetrando em direção à superfície, sua estrutura foi sendo pulverizada graças à ação do ar, que foi sendo comprimido e aquecido diante do meteoro.

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A rocha explodiu entre 20 e 30 quilômetros da superfície e passou raspando aqui pelo Brasil, liberando uma quantidade de energia equivalente a 13 mil toneladas de TNT — semelhante à detonação da bomba atômica de Hiroshima. Por sorte, tudo aconteceu sobre o mar e, curiosamente, ninguém sequer viu o meteoro. Só ficamos sabendo de sua passagem explosiva por conta das perturbações atmosféricas que foram registradas após sua destruição.

2 – Meteoro de Chelyabinsk

Há três anos, os habitantes da região de Chelyabinsk, na Rússia, não tiveram a mesma sorte que nós, brasileiros. Na ocasião, um meteoro penetrou na atmosfera e explodiu no céu, liberando uma quantidade de energia equivalente a 500 mil toneladas de TNT — ou 30 vezes o que foi liberado quando a bomba de Hiroshima foi detonada. O evento causou danos em mais de mil residências em um raio de quase 90 quilômetros e deixou mais de mil feridos.

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De acordo com as estimativas, o objeto celeste tinha 20 metros de diâmetro e viajava a uma velocidade de 20 quilômetros por segundo quando explodiu. Além disso, ele era composto por ferro, olivina e sulfitos, e as ondas de choque começaram a ser notadas a 90 quilômetros da superfície. O meteoro começou a se desintegrar quando estava a cerca de 80 quilômetros de altitude e finalmente explodiu perto de 35 quilômetros sobre Chelyabinsk.

3 Meteoro 2008 TC3

Na madrugada de 7 de outubro de 2008, um meteoro que foi batizado de “2008 TC3” penetrou na atmosfera terrestre sobre o Sudão, explodindo no céu com uma energia equivalente à detonação de mil toneladas de TNT. Segundo os cientistas que investigaram o evento, o objeto tinha 4 metros de diâmetro, pesava 80 toneladas e viajava no céu a 13 quilômetros por segundo.

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O meteoro se transformou em uma enorme bola de fogo que iluminou o céu africano, e sua passagem pôde ser observada a mil quilômetros de distância do local onde ocorreu a explosão. O evento não foi tão comentado como os que descrevemos nos itens anteriores, mas teve bastante relevância científica, pois, ao contrário do meteoro de Chelyabinsk e do que caiu perto do Brasil, os astrônomos conseguiram detectar, acompanhar e estudar a chegada do 2008 TC3.

4 – Meteoro de Tunguska

Também conhecido como “Evento Tunguska”, o incidente envolvendo o meteoro que atingiu essa região russa (que fica na Sibéria) é um dos mais famosos que já foram testemunhados pelo homem. Ele ocorreu no dia 30 de junho de 1908 e resultou em uma explosão equivalente à detonação de 10 a 15 milhões de toneladas de TNT — ou mil vezes a energia liberada pela bomba de Hiroshima.

undefinedFoto clicada na região 10 anos após a explosão do meteoro

Estima-se que o meteoro de Tunguska tinha entre 50 e 200 metros de diâmetro, e que ele explodiu a uma distância entre 5 e 10 quilômetros da superfície. O evento provocou a destruição de uma área de floresta de 2 mil quilômetros quadrados coberta de árvores — muitas com 80 metros de altura —, além de abalos sísmicos que foram sentidos na Rússia, na Ásia e na Europa, e ondas de choque que se propagaram pela região. Milagrosamente, nenhuma vítima foi registrada.

5 – Meteoro de Barringer

A cratera que você pode ver na imagem logo abaixo, conhecida como Cratera de Barringer, é resultado do que acontece quando, em vez de um meteoro explodir na atmosfera, ele consegue manter parte de sua integridade física e colide contra a superfície da Terra.

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A cratera fica no deserto do Arizona, nos EUA, e tem 170 metros de profundidade e 1,2 mil metro de largura. Estudos apontaram que ela foi provocada pelo impacto de uma rocha celeste com cerca de 50 metros de diâmetro há 50 mil anos — ou seja, quando não existiam humanos na região — que atingiu a superfície com uma velocidade de 13 quilômetros por segundo e liberou uma energia equivalente à explosão de 10 megatons de TNT.

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