Artes/cultura
16/12/2018 às 03:00•3 min de leitura
É interessante reparar o quão longe uma pessoa pode ir para ganhar uma aposta. Competitivos de carteirinha geralmente não podem ouvir a palavra “duvido” sem fazer o que quer que a outra pessoa esteja sugerindo – mesmo que isso signifique ter uma atitude completamente irresponsável. O About Entertainment reuniu algumas histórias de pessoas que, para vencer uma aposta, acabaram perdendo a própria vida. A seguir, confira bons exemplos do que não fazer:
Em 1971, Annie Tomain disse que conseguiria tomar meio litro de uísque em 10 minutos. Se tudo desse certo, seus amigos deveriam a recompensar com a incrível quantia de US$ 20. Detalhe: a essa altura, ela já tinha consumido um grande volume de bebida alcoólica, o que de certa forma explica a ideia sem cabimento.
Assim que terminou de tomar todo o uísque, Tomain entrou em colapso e morreu quando seus amigos a levavam para o hospital. Infelizmente, não são raros os casos de pessoas que morrem por causa de apostas envolvendo bebidas alcoólicas. Uma dose de juízo também vai bem, viu!
Em 1998, um homem chamado Larry Slusher resolveu que era hora de fazer uma aposta emocionante com o seu melhor amigo, Silas Caldwell. Basicamente, Slusher pediu para que Caldwell atirasse contra uma latinha de cerveja, que ele colocaria em cima da própria cabeça. O amigo aceitou o desafio, e arma usada foi uma pistola automática calibre 22.
A aposta entre os dois acabou em tragédia, é claro. Caldwell errou o alvo e, em vez de acertar a latinha, acabou dando um tiro na cabeça do melhor amigo. Testemunhas relataram depois que os dois estavam bêbados quando a tragédia aconteceu.
O lavrador chinês Zhao Jun era conhecido por seu talento quando o assunto era uma boa comilança, até mesmo porque já tinha sido vencedor de alguns campeonatos envolvendo grandes comedores. Um dia, em 1996, em troca de um pacote de cigarros, aceitou o desafio de comer oito tigelas de mingau. O que parecia simples demais acabou custando a vida de Jun, que teve seu intestino explodido durante a aposta e morreu.
Foi basicamente esse o desafio que Harry Stilson propôs a si mesmo em 1907, depois de mudar de cidade e na tentativa de causar uma boa primeira impressão. Stilson não apenas queria ficar de ponta-cabeça por 20 minutos, como disse que não usaria as mãos para ajudar durante o processo.
O desafio foi completado pelo corajoso, que aguentou firme e forte os 20 minutos do exercício. No dia seguinte, porém, ele morreu. A causa da morte foi “congestão no cérebro”, provocada pela aventura do dia anterior.
Uma morte extremamente bizarra aconteceu em 1997, em Delaware, nos EUA. “Aposto que você não colocaria um revolver carregado com quatro balas em sua boca e puxaria o gatilho”, disseram os amigos do jovem Sylvester Briddell, que tinha apenas 26 anos à época. Depois de ser desafiado, ele fez exatamente o que os amigos incentivaram e, claro, morreu.
Em 1988, o carnavalesco Virgil Burkhart desafiou um amigo para um teste de ferro. A ideia, basicamente, era ver quem ficaria mais tempo deitado em um trilho de trem, mesmo quando percebesse que uma locomotiva estava se aproximando. Burkhart levou a “brincadeira” tão a sério que não saiu dos trilhos e, claro, acabou morrendo.
Em 1954, um homem chamado Delmar Willingham havia perdido algumas apostas comuns, envolvendo partidas de sinuca e shuffleboard, para o amigo Niles Niemi. Intrigado, Willingham disse ao amigo que teria que ser melhor do que ele de alguma maneira. Depois de pensar bem, ele concluiu que seria capaz de mergulhar no rio embaixo da ponte Anthony Wayne, em Toledo, nos EUA.
Os dois resolveram que era sensato levar a história a sério e dirigiram até a ponte. Chegando ao local, Willingham fez questão de pular sem pestanejar. E morreu afogado, é claro.
Em pleno inverno norte-americano, em 1965, Peter Gool estava determinado a mergulhar em um lago praticamente congelado. Tudo isso, é claro, para vencer uma aposta e ganhar o prêmio de US$ 40. Para tanto, ele precisaria ficar mergulhado no lago, só com a cabeça para fora, durante 40 minutos. Você nem precisa ter assistido a “Titanic” para saber como a história terminou...
Em 1947, logo depois de completar 60 anos de idade, Allan Sharpe, que trabalhava muito e já tinha doenças cardíacas, começou a ficar com medo de morrer antes mesmo de a sua tão esperada aposentadoria chegar. “Eu aposto US$ 10 que estarei morto antes de chegar aos 65 anos”, disse ele a seu médico, que aceitou a desafio.
No dia de seu 65° aniversário, Sharpe enviou ao médico um envelope com uma nota de US$ 10, já que havia perdido a aposta. Quando estava subindo as escadas para chegar em casa, no entanto, sofreu uma trombose coronária e caiu morto no chão.
E aí, qual dessas mortes você achou mais absurda? Conhece alguma história parecida com uma das que contamos hoje?
*Publicado em 28/10/2015