Quer saber qual é a “cara” da extinção? Ela é de partir o coração!

09/11/2017 às 10:572 min de leitura

Você já ouviu falar a respeito de Sudan? Ele é um dos três últimos exemplares que restam no mundo de rinoceronte-branco-do-norte — Ceratotherium simum cottoni —, uma subespécie de rinoceronte-branco cujo habitat se estendia de Camarões até a região oeste do Lago Chad, na República do Chad, África.

De acordo com Alexandra Ma, do site Business Insider, Sudan nasceu em 1973, e atualmente vive no OI Pejeta Conservancy, no Quênia, com outras duas fêmeas, Fatu e Najin. Mas, infelizmente, elas são incapazes de se reproduzir de forma natural — o que significa que a subespécie não demorará muito para desaparecer do planeta. Pois se você tem curiosidade em saber qual é a “cara” da extinção, saiba que ela é de partir o coração. Confira:

Tristeza

Segundo Alexandra, a triste imagem acima — mostrando Sudan no OI Pejeta Conservancy — foi postada no Twitter pelo biólogo Daniel Schneider na segunda-feira e, desde então, foi compartilhada quase 41 mil vezes. Contudo, essa não é a primeira vez que o último rinoceronte-branco-do-norte macho do planeta viraliza na internet.

Rinoceronte branco do norteSudan com seus protetores (World of Animals)

Em março deste ano, o OI Pejeta Conservancy fez uma parceria com o Tinder e criou uma campanha para arrecadar fundos que seriam investidos em pesquisas para o desenvolvimento e o avanço de técnicas de reprodução assistida para, assim, tentar proteger Sudan da extinção. Mas, mesmo com o sucesso da campanha, o prognóstico não parece muito favorável.

Apesar de cientistas estarem trabalhando para encontrar maneiras de preservar a espécie — testando técnicas que incluem a fertilização in vitro e tecnologias relacionadas com células-tronco —, os rinocerontes-brancos-do-norte costumam viver até os 40 anos de idade, em média, o que significa que Sudan já ultrapassou o limite de expectativa de vida desses animais.

Conforme mencionamos anteriormente, os rinocerontes-brancos-do-norte costumavam habitar as regiões central e oriental da África, mas a população acabou sendo dizimada por caçadores ilegais que matavam esses animais para a obtenção de seu chifre e também devido às inúmeras guerras civis que atingiram a área. Hoje o trio conta com um time de guardas armados que garante sua segurança 24 horas por dia. Triste, né?

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