Artes/cultura
05/02/2018 às 07:00•2 min de leitura
Com um apelido desses já dá para deduzir que se trata de uma estrela bem antiga, né? Matusalém é conhecida oficialmente como HD 140283, e se refere a um astro que representa um dilema astronômico. Isso porque, usando as técnicas que os cientistas normalmente empregam para datar a idade de astros que eles encontram pelo cosmos, eles chegaram à conclusão de que Matusalém poderia ter 14,5 bilhões de anos — com uma margem de erro de mais ou menos 0,8 bilhão de anos —, o que poderia fazer dela um objeto mais “velho” do que o próprio Universo, que tem estimados 13,8 bilhões de anos.
(Wikimedia Commons/ESA/Hubble)
Um “Objeto de Thorne–Zytkow” seria um astro proposto pelos cientistas Kip Thorne e Anna Zytkow há mais de 40 anos, e consiste em uma estrela composta por uma gigante ou supergigante vermelha contendo uma estrela de nêutrons como núcleo. Esse curioso objeto se formaria, segundo teorizaram seus proponentes, após a colisão dos dois corpos estelares e, em 2014, os astrônomos identificaram o HV 2112, um forte candidato a Objeto de Thorne–Zytkow.
(Ars Technica/NASA)
A UY Scuti está entre as maiores estrelas já observadas pelos astrônomos e, não à toa, foi classificada como sendo uma supergigante vermelha. Embora não seja a mais massiva — esse título pertence de momento à R136a1, que 265 vezes mais massiva que o nosso Sol —, com 30 vezes a massa do nosso Astro-Rei, a UY Scuti conta com um raio 1,7 mil vezes superior ao da nossa estrela.
(Wikimedia Commons/Philip Park)
E já que falamos de uma das maiores estrelas já descobertas pelos astrônomos no item anterior, que tal saber um pouquinho sobre a menor? Chamada 2MASS J0523-1403, ela se encontra a cerca de 40 anos-luz de distância de nós e consiste em uma anã vermelha de massa extremamente baixa com tamanho equivalente ao do planeta Saturno. Mas o mais interessante sobre essa estrela é que, quanto menor esses astros são, mais tempo eles “vivem” — e a estimativa é que essa estrelinha permaneça ativa por 12 trilhões de anos, pelo menos!
(Scientific American/Cerro Tololo Inter-American Observatory 0.9-meter Telescope/Sergio Dieterich)
(Space.com/NAOJ/Subaru)
Todos estão acostumados a ver galáxias com “braços” em espiral, como é o caso da Via Láctea, nosso endereço no cosmos, mas, e estrelas? Os astrônomos descobriram um desses curiosos astros a cerca de 460 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Lupus. Chamada SAO 206462, a estrela conta com braços medindo mais de 22 bilhões de quilômetros de diâmetro e os cientistas acreditam que eles sejam, na verdade, discos protoplanetários onde ocorre a formação de novos planetas.