Artes/cultura
16/04/2018 às 05:01•2 min de leitura
Se você curtia as aulas de ciência na escola, deve saber que, embora os cientistas estejam avançando cada vez mais, ainda há muito a ser descoberto sobre os segredos do nosso Universo.
Contudo, o CERN, centro de pesquisas de partículas na Suíça, deu um passo à frente nessa busca. Depois de três décadas de pesquisa, os cientistas do instituto conseguiram medir a antimatéria de forma precisa.
Mas o que isso significa? Na prática, os pesquisadores fizeram diversos experimentos com átomos de anti-hidrogênios utilizando o desacelerador de antiprótons, combinando-os com pósitrons de sódio-22. Depois de várias tentativas, a equipe ALPHA, envolvida nas pesquisas, conseguiu chegar a uma medida mais precisa, definindo melhor a forma do espectro do anti-hidrogênio do estado menos energético para o mais energético.
Para entender o que é a antimatéria, é preciso voltar rapidamente a alguns conceitos da física. Você deve saber que, no Universo, tudo que tem massa e ocupa lugar é feito de matéria. Assim, a antimatéria é, basicamente, o inverso da matéria; da mesma forma que os prótons possuem antiprótons, os elétrons possuem pósitrons e os nêutrons, antinêutrons.
Contudo, a matéria e a antimatéria não podem existir juntas; quando elas se encontram, ocorre uma explosão, que faz com que a massa se torne energia. Assim, para os cientistas, as duas existiam em quantias semelhantes quando houve o Big Bang, mas foram destruídas — e, por algum motivo, sobrou mais matéria.
Então, onde a medida do espectro antimatéria entra, afinal? Bem, acontece que os cientistas acreditaram por um bom tempo que uma mesma quantia de matéria e antimatéria foi produzida no Big Bang. Porém, para poder entender por que a antimatéria se comporta de forma similar à matéria, era preciso medir a energia presente nessas partículas.
Pesquisadores do CERN fazem nova descoberta sobre a antimatéria via TecMundo