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23/10/2019 às 09:00•2 min de leitura
Você já conheceu alguém com olhos de cores diferentes? A heterocromia, que afeta seis a cada mil pessoas, é uma condição genética que faz com que as íris dos olhos tenham várias cores. Isso é causado por falta ou excesso de melanina, o pigmento responsável por dar cores em nosso corpo, como na pele, cabelos e olhos. Rara nos humanos, a condição é encontrada com mais facilidade nos animais, principalmente os domésticos.
A diferença na íris dos olhos pode ser sutil, como arcos de cores diferentes, ou ter um contraste mais acentuado, como um olho marrom e outro preto. Os casos são provocados pela variação nos genes EYCL3 e EYCL1, ambos responsáveis pela coloração dos olhos. Quem possui a condição não tem a visão afetada, podendo viver tranquilamente com olhos de várias tonalidades.
Na íris, há três pigmentos predominantes que determinam as cores do olho: o castanho, o amarelo e azul. A mistura deles resulta nas cores de olhos que somos acostumados a ver. Quem possui heterocromia, pode misturar essas cores em apenas um olho ou ter os dois olhos com cada pigmento. São classificadas por casos diferentes, mas nenhum possui predisposição à doenças ou riscos.
Existem três variações de heterocromia: a setorial ocorre quando há duas cores em um mesmo olho, tendo uma como cor dominante. A diferença é notada próxima a íris, e pode afetar um olho ou os dois. A central, que é mais comum, indica dois ou mais círculos de cores diferentes, normalmente acontecendo em um olho só. A heterocromia completa ou total é a mais rara e ocorre quando os dois olhos possuem cores completamente diferentes.
Diferente dos seres humanos, a heterocromia completa é mais comum de encontrar em animais, como por exemplo os cães da raça husky siberiano. Apesar de raro, cores diferentes dos olhos dos pets pode estar relacionado a alteração na visão e algumas deficiências, como surdez.