Artes/cultura
18/12/2019 às 07:30•1 min de leitura
O ano de 2019 foi declarado o “Ano Internacional da Tabela Periódica dos Elementos Químicos” pelas Nações Unidas como forma de comemorar os 150 anos da estrutura desenvolvida por Dimitri Mendeleev, além de reconhecer a importância da química na sociedade contemporânea.
Em 1869, Mendeleev começou a organizar elementos químicos em busca de propriedades semelhantes entre eles. A partir da pesquisa, o russo foi elaborando uma lista e classificando cada descoberta de acordo com o seu número atômico.
Tanto Mendeleev quanto outros cientistas foram beneficiados com essa estruturação, já que ela ajudava a entender melhor a relação entre os elementos e adiantar como se dariam possíveis reações químicas. Esse modelo é conhecido como a primeira versão da Tabela Periódica.
Quando concluída pelo químico, a Tabela listava 63 elementos, mas ele sabia que novas descobertas seriam feitas e deixou espaço para que elementos futuros pudessem ser encaixados em seu modelo.
Hoje, o total chega a 118 elementos químicos, divididos em três categorias principais: metais, não metais e metaloides.
A IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) é o órgão responsável por lidar com a Tabela Periódica, incluindo a adição de novos elementos. A última atualização foi feita em 2016, com a chegada do Nihonium (Nh), Moscovium (Mc), Tennessine (Ts) e Oganesson (Og).
Na natureza, o Ferro (Fe) é o elemento mais abundante em termos de massa, enquanto o Oxigênio (O) é o elemento mais comum na crosta terrestre. Na Tabela Periódica, o primeiro tem número atômico igual a 26, enquanto o segundo é classificado com número 8.