Artes/cultura
20/11/2014 às 05:34•2 min de leitura
O Dia das Bruxas já passou, mas os seus monstrinhos tradicionais sempre têm um espaço no Mega Curioso. Por aqui, já falamos bastante de vampiros, de lobisomens e publicamos ainda várias das lendas sobre o tal Pé Grande.
Apesar de serem consideradas figuras do imaginário popular e de histórias de ficção, existe muita gente que diz que presenciou algum fato as envolvendo, principalmente em se tratando do Pé Grande nos Estados Unidos. Ele é praticamente um representante daquele país.
Mas como as pessoas afirmam com tanta certeza de que estiveram com ou observaram tais criaturas? Bem, tudo pode ter uma explicação científica. Janet Fang, do site IFL Science, publicou um artigo em que utiliza as teorias científicas que podem explicar a existência desses monstros populares. Confira abaixo:
Com certeza você já ouviu falar do Pé Grande, também conhecido como Yeti ou relacionado ao famoso abominável homem das neves. Motivo de inspiração para algumas séries e filmes de TV nos anos 1980 e 1990, essa criatura é muito mais fruto da imaginação do que algo real. Mas tem gente que leva muito à sério a sua existência. Como explicar isso?
De acordo com o artigo de Janet Fang, isso pode ser explicado pelas aparições de ursos, grandes cães, animais de fazenda ou de outros bichos de floresta, que as pessoas, com medo, acabam achando se tratar de uma criatura fora do comum.
Segundo Janet, recentemente, alguns pesquisadores de Oxford publicaram uma análise genética de 30 amostras de cabelo que supostamente vieram dos chamados "primatas anômalos".
Após meticulosamente limpar as amostras de substâncias contaminantes e amplificar os fragmentos de DNA, a equipe comparou as sequências com dados de outros animais. O resultado mostrou que a maioria foi identificada como espécie conhecida que vive em sua área geográfica normal. As únicas exceções foram duas amostras do Himalaia, que vieram de um parente de um antigo urso polar Paleolítico.
O lobisomem também sempre foi uma ótima inspiração para filmes, videoclipes e livros nas mais diversas épocas. A mistura de homem com lobo é algo que fascina muita gente, mas até hoje não foi provada como real. Porém, homens bastante peludos existem, não é, Tony Ramos?
Mas, falando sério, aqui mesmo no Mega Curioso você pôde conferir uma família que convive com a “síndrome de lobisomem”, tendo os corpos inteiros coberto de pelos. Os uivos em noites de lua cheia podem vir dos próprios lobos ou até serem confundidos com os sons emitidos por algumas corujas.
Em se tratando dos outros sintomas do lobisomem, como insônia, alucinações, agitação, hipersalivação e agressividade, eles podem ser explicado pelo vírus da raiva, que afeta muita vida selvagem e até mesmo cães de fazenda. A condição é transmitida através da mordida de outro animal contaminado.
Um dos monstros mais requisitados para filmes, séries de TV e livros, tem várias características que podem ser explicadas pela ciência. A sensibilidade extrema à luz do sol, por exemplo, e a necessidade fisiológica para uma determinada proteína dos glóbulos vermelhos são sintomas de um grupo de doenças genéticas conhecidas como porfirias.
Com essa deficiência herdada de enzima, as substâncias químicas naturais chamadas porfirinas não são devidamente convertidas em heme, o pigmento que dá a cor vermelha ao sangue. Cada um dos oito passos envolvidos para a produção de heme é controlado por uma enzima particular, e aquela que é deficiente determina qual o tipo de porfiria a pessoa tem.
Heme é composto de ferro, e a maior parte da substância do nosso corpo está sob a forma de hemoglobina, a proteína de transporte de oxigênio da célula vermelha do sangue. E um dos tratamentos para a porfiria inclui fornecer heme ao paciente por via intravenosa. Outros sintomas dessas condições são sensibilidade da pele, insônia e alucinações.