Poderemos quebrar a barreira dos 120 anos de vida?

11/07/2013 às 07:301 min de leitura

Uma das frentes de pesquisa mais importantes sobre o envelhecimento humano está relacionada ao limite de Hayflick, que postula sobre a divisão celular e o encurtamento dos telômeros, buscando maneiras de retardar esse processo e prolongar a expectativa de vida.

Cientistas descobriram agora que o limite de Hayflick pode ser manipulável dentro de certas condições. Acredita-se hoje que as células humanas podem se dividir até 50 vezes antes de morrer, e, quanto mais próximas desse limite, mais apresentam sinais de velhice. Contornar essa condição biológica é, portanto, uma maneira de quebrar a barreira dos 120 anos de expectativa de vida humana.

Em estudos de laboratório, células de camundongos puderam se dividir continuamente, enquanto outras células animais exigiram apenas pequenas quantidades de oxigênio para manter a divisão celular além do limite de Hayflick.

Anos a mais de vida?

Outra novidade revelada pelos pesquisadores envolve o papel dos telômeros, que são fileiras de DNA não codificante presente nas extremidade dos cromossomos e que são encurtadas a cada divisão celular.

Até agora, acreditava-se que os telômeros representavam o relógio biológico da humanidade, mas os estudos indicaram que eles não são tão determinantes no envelhecimento e que podem ser reconstruídos através de determinadas enzimas.

Será que poderemos sonhar com alguns anos a mais de vida? Ou pelo menos imaginar mais tempo sem apresentar sinais de envelhecimento? Os resultados práticos da pesquisa podem não chegar amanhã, mas ela já cria a esperança por uma vida melhor e prolongada.

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