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28/01/2018 às 03:00•3 min de leitura
Crescemos ouvindo que precisamos ter um diploma universitário para conseguirmos um bom espaço no mercado de trabalho. O que nem sempre nos dizem é que algumas das lições mais importantes sobre a nossa profissão e a nossa vida adulta de modo geral não são ensinadas nem nas melhores salas de aula. O Mental Floss reuniu algumas dessas lições, e nós resolvemos dividir com você – confira:
Falar sobre dinheiro às vezes pode ser algo desconfortável, mas se a ideia é começar a trabalhar para uma nova empresa, que é o que geralmente acontece depois da formatura, você precisa negociar seu salário, sim – em alguns casos, o candidato à vaga já precisa falar sobre pretensão salarial logo de cara, antes mesmo de fazer a entrevista.
O jeito aqui é pesquisar qual é o salário indicado para a sua função e, claro, deixar claro já na entrevista que seu objetivo é crescer dentro da empresa, assim você fica sabendo a respeito de um possível plano de carreira. Falar sobre esses assuntos não é chato ou deselegante. É necessário.
Tornar-se uma pessoa adulta e independente é lindo, mas isso significa também que você vai precisar resolver muitas coisas chatas que geralmente envolvem algum tipo de documentação e papeladas em geral. Se ainda não está acostumado a lidar com isso, o jeito mais fácil é pedir ajuda a alguém que entenda mais sobre contratos imobiliários e cartórios, por exemplo, e abrir o coração. Para não se assustar com o tanto de coisas que você vai precisar resolver, organize toda a burocracia que precisa ser feita em uma lista.
A partir do momento em que você começa a receber dinheiro, uma boa parte dele é destinada a pagar impostos. Dependendo do quanto você ganha por mês, terá que pagar imposto de renda, e aí é preciso ficar atento aos prazos e às regras.
Depois da faculdade, muitas pessoas vão morar sozinhas e, na falta dos amigos da república ou da mamãe e do papai por perto, você se vê diante de um grande impasse: como cozinhar arroz? Como lavar salada? Para que serve cebolinha, exatamente?
Se a ideia é não viver de delivery e comer mais do que bolacha e salgadinho, comece aprendendo o básico – existem livros, programas de TV, canais do YouTube que estão aí para isso.
Antes de escolher seu novo lar, considere alguns fatores como localização da casa ou do apê, facilidades de acesso, valores de aluguel e condomínio, se você precisa que o espaço seja mobiliado ou não, proximidade com o ambiente de trabalho, segurança. Simplesmente não dá para você se empolgar e alugar ou comprar a primeira coisa legal que surgir.
Além das tarefas básicas de limpeza, quando você mora sozinho precisa se preocupar com outras questões, como vazamentos, problemas com a chave, a luz da cozinha que não acende e por aí vai. Depois de perceber que é relativamente caro pagar para que alguém faça aquilo que você não sabe fazer, é provável que você comece a aprender a trocar chuveiros, instalar interruptores e furar paredes.
Lembre-se sempre de uma regrinha simples de sobrevivência: não gaste mais do que ganha, e se o seu problema é uma tentação chamada cartão de crédito, corte relações com o dito cujo. Além disso, tenha uma planilha de gastos, anote suas contas fixas (aluguel, internet, luz, parcela do carro) e tenha noção na hora de aproveitar aquela liquidação ou de escolher a balada do final de semana.
Se você não sabe como economizar, se dê ao trabalho de, por pelo menos um mês, anotar TUDO o que compra (da bala de hortelã ao perfuminho novo) – assim vai ficar mais fácil enxergar o dinheiro desperdiçado.
*Publicado em 29/2/2016