Artes/cultura
19/11/2018 às 04:00•3 min de leitura
Se você acredita que sabe tudo sobre seus alimentos preferidos, pode se surpreender com algumas curiosidades. Nessa lista, separamos alguns fatos que você pode não conhecer a respeito dos pratos que escolhe no dia a dia.
Sim, você come salada cheia de frutas e nem sabia disso. É muito comum pensarmos que todas as frutas são doces, mas isso não é verdade. Enquanto o tomate é o fruto do tomateiro (Solanum lycopersicum), a azeitona é o fruto da oliveira (Olea europaea).
Não. E, na verdade, você não vai querer fazer isso: seu macarrão vai ficar com uma camada de proteção que impede que a massa absorva o molho. A ideia, bastante difundida desde o tempo de nossas avós, não passa de um mito, afinal, como você já sabe, óleo e água não se misturam e a substância acaba ficando na superfície da panela.
Para mandar bem no macarrão, basta colocar uma quantidade de água que seja o bastante para que a massa fique solta na panela. O ideal é a proporção de 1 litro de água para cada 100 gramas de massa.
É isso mesmo que você leu! Enquanto produtos light indicam a redução de ingredientes, produtos diet contam com a isenção de algo. Basicamente, a diferença é que, enquanto grande parte dos produtos light têm menos gorduras, o que deixa o alimento menos calórico, os produtos diet são voltados para pessoas com restrições alimentares, como o diabetes, e normalmente contam com a isenção de açúcar.
Fonte da imagem: Reprodução/Above The Crowd
Ou seja: você pode comer um delicioso bolo de chocolate diet, mas estar ingerindo mais calorias do que se estivesse comendo um doce com açúcar. Em grande parte dos casos, isso acontece porque, na hora de obter um sabor mais próximo ao “original”, os fabricantes aumentam outros ingredientes nos produtos sem açúcar – como a própria gordura.
Se você é fã de doces, já deve ter percebido que o mel, mesmo guardado por anos, não perde seu sabor. Ele muda de textura, pode ficar mais espesso e chegar a ficar sólido, porém, ele não fica azedo ou estraga.
A resposta disso está na inteligência do trabalho das abelhas. Como o mel é a única fonte de energia dos insetos, eles necessitam que o alimento não estrague até a próxima primavera. As abelhas então retiram o máximo de água que conseguem, fazendo com que o mel tenha uma concentração alta de açúcar, enquanto preserva a baixa umidade. Isso faz com que o mel dure por muito tempo, sem qualquer conservante.
O excesso de açúcar também faz seu papel: os microrganismos que estragam alimentos não sobrevivem em ambientes com muito açúcar – considerando que o mel tem em 90% de sua composição algum tipo de açúcar, as chances do alimento estragar são muito baixas.
Se esse era um mistério para você, ele está prestes a terminar: o elemento, geralmente doce, que fica durinho quando está gelado e líquido ao ficar quente é feito com o colágeno existente no corpo dos bovinos. Isso mesmo! A sua sobremesa não passa de uma camada da pele de vacas e bois.
Fonte da imagem: Reprodução/Termogenicos
Quando o couro é retirado dos animais, a parte externa é enviada para a fabricação de produtos de vestuário e a parte interna é filtrada, resfriada, seca e moída. Você pode comprar a gelatina sem sabor ou cor, mas o mais comum é que ela chegue ao mercado com corantes e aromatizantes.
Pipoca. Dá água na boca só de pensar. Um dos alimentos mais consumidos – ao menos, na hora de um bom filme – é também um dos mais misteriosos. Afinal: como um pequeno grão se transforma em uma coisa tão saborosa? E, o melhor, sem que você precise ter qualquer trabalho?
Dentro de um grão de milho, existem dois componentes básicos: água e amido. Quando os grãos são colocados em uma fonte de calor, essa água começa a virar vapor e, com isso, passa a empurrar a casca para fora.
Fonte da imagem: Reprodução/GoingFree
Enquanto isso, o amido começa a se expandir, deixando de ser sólido e ganhando uma textura gelatinosa. Com a pressão, a casquinha do grão estoura e, ao encontrar o ar, o amido se solidifica outra vez, formando a pipoca. Por isso, quando o milho está velho, ele deixa de estourar. Ele provavelmente já está mais seco do que o grão fresquinho, impedindo que o processo ocorra.
As origens do prato não são certas, mas os relatos mais antigos sobre ele são de 1852: um açougueiro de Frankfurt batizou suas salsichas com o nome da raça de seu cão, o “Dachshund Sausage” – conhecido no brasil como “linguicinha”.
Por volta de 1906, o cachorro-quente se popularizou nos estádios de beisebol de Nova York, como uma opção de refeição rápida para a hora das partidas. Pelo mesmo motivo, as salsichas no estilo alemão são conhecidas nos Estados Unidos como “Frankfurters”.
*Publicado originalmente em 29/05/2013.
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