Artes/cultura
25/09/2014 às 09:16•2 min de leitura
Se depois de ejacular vocês recorrem ao banho ou ao lencinho de papel, rapazes, saibam que tem gente por aí que prefere simplesmente depositar o esperma em uma frigideira e fazer uma espécie de omelete com o ingrediente incomum, digamos assim.
Usar esperma como ingrediente culinário é o projeto do enfermeiro Paul Photenhauer, que desde 2008 já publicou dois livros pela Amazon com receitas que levam sêmen como ingrediente. Os títulos traduzidos são “Colheita Natural: uma coletânea de receitas com sêmen” e “Semenologia – o caderno do sêmen do bartender”. Nenhum dos títulos foi lançado no Brasil.
A venda de mais de 12 mil cópias dos seus livros já mostra que, independente da motivação, há quem se interesse pelo assunto. Photenhauer desenvolveu suas receitas com critério, afinal, para adicionar sêmen a receitas de pratos e drinks, o autor fez alguns cursos de culinária na França.
O interesse pelo “ingrediente” veio há oito anos, quando conversava com amigos a respeito do que cada um fazia com o sêmen que produzia. Ou seja: aparentemente há mais opções além do chuveiro e do lenço de papel...
A pergunta que fica é: as pessoas estão realmente dispostas a utilizar sêmen em receitas culinárias? Se você também torce o nariz para essa ideia, olha só o que o autor do livro disse, em declaração publicada na Folha de São Paulo: “O gosto do sêmen é único, o que o torna interessante. E ele é produzido por alguém que você ama ou por você mesmo”. E aí? Será?
Photenhauer ainda dá algumas dicas de como melhorar o gosto do ingrediente exótico. Segundo ele, o líquido tem um gosto doce e salgado ao mesmo tempo, e fica mais saboroso quando se adiciona açúcar. O chef aconselha, ainda, o uso do sêmen para substituir clara de ovo em algumas receitas. Detalhe: é sempre melhor utilizar o “produto” fresco.
Se não der para consumir o ingrediente na hora de “fabricação”, é possível manter o sêmen guardado na geladeira por até três dias. Ou, ainda, dá para congelar o ingrediente, o que acaba prejudicando a textura do líquido, mas, de acordo com Photenhauer, o gosto permanece o mesmo.
Entre as recomendações de uso e preservação, o autor aconselha não usar sêmen de fumantes, já que o cigarro parece deixar o gosto do “produto” mais amargo. Entre os alimentos que Photenhauer considera como capazes de melhorar o sabor do sêmen está o gengibre, que ele passou a consumir por meio de chá.
Quanto às questões de saúde, vale lembrar que o sêmen pode transmitir doenças como a hepatite B e C e também o vírus da AIDS. O autor recomenda que o produto consumido seja da própria pessoa ou de alguém cuja saúde esteja em dia. E aí? O que você acha dessa nova tendência culinária?