Estilo de vida
28/06/2017 às 03:00•5 min de leitura
Imagine por um minuto que não existem problemas no mundo e que você tem uma quantidade ilimitada de dinheiro para gastar comprando coisinhas apenas para você. Algo bem egoísta mesmo! Você tem ideia do que gostaria de adquirir? Nós aqui do Mega Curioso já fizemos diversas listas contendo alguns dos itens mais caros do mundo, então resolvemos selecionar 10 opções para ajudar você a se inspirar. Confira:
Você é fã de relógios? Então, que tal desembolsar US$ 30 milhões por um? Esse é o valor estimado do acessório da imagem acima, conhecido como Breguet Grande Complication Marie-Antoinette No. 160 — ou simplesmente The Queen. Criação do relojoeiro suíço Abraham-Louis Breguet, o relógio começou a ser fabricado em 1782 e, além de ter a estrutura feita em ouro, a peça conta com todas as funções conhecidas para a época.
Dizem que o relógio foi encomendado por um amante da rainha francesa, mas a peça só foi finalizada em 1827, quatro anos após a morte de Breguet — e outros tantos depois de Marie-Antoinette perder a cabeça na guilhotina.
Apenas uma unidade foi produzida no mundo. Ela fazia parte da coleção do L.A. Mayer Institute for Islamic Art de Jerusalém, mas foi roubada nos anos 80. Em 2007, o relógio foi recuperado e, desde então, se tornou um objeto desejado por colecionadores endinheirados de todo o mundo. O pessoal da Breguet resolveu produzir uma réplica do The Queen, e ela foi avaliada na módica quantia de US$ 10 milhões.
Quando pensamos em carros incrivelmente caros, é inevitável não pensar nas máquinas produzidas pela Ferrari, não é mesmo? Pois um colecionador norte-americano pagou a bagatela de US$ 35 milhões por um modelo específico em 2012.
Trata-se da Ferrari 250 GTO, e foram produzidas apenas 39 unidades no mundo entre os anos de 1962 e 1964. No caso específico dessa compra, o veículo foi projetado especialmente para o famoso automobilista britânico Stirling Moss, que nem sequer chegou a correr com o carro. A Ferrari foi usada uma única vez durante uma competição — em LeMans, no ano de 1962 — e logo se transformou em item de colecionador.
Enquanto muita gente ainda sonha em comprar a casa própria, tem gente por aí que vive em mansões imensas e cheias de regalias. Mas nenhuma é mais valiosa do que Antilia, a casinha de Mukesh Ambani, um dos homens mais ricos da Índia. Avaliada em US$ 1 bilhão, a residência conta com 37 mil metros quadrados e 27 andares — que podem ser acessados por meio de nove elevadores.
O edifício mede 170 metros de altura e foi construído para servir de lar para a família do magnata. A estrutura conta com coisas “básicas”, como piscina, ginásio de esportes, estúdio de ioga, sala de cinema com capacidade para 50 pessoas, salões de festas e três andares de jardins internos. Além disso, a casa ainda conta com estacionamento para 168 veículos, oficina mecânica, três helipontos e uma torre de controle de tráfego aéreo.
Ninguém dá muita bola para as moedas — e até prefere se livrar delas a carregá-las na carteira. Entretanto, existem moedas antigas que podem valer verdadeiras fortunas, e um exemplo disso é o exemplar acima.
Feita de prata e cobre, essa moeda foi produzida em 1794 e foi o primeiro exemplar de dólar já cunhado pela Casa da Moeda dos EUA. Ela traz o busto da Liberdade — com seus cabelos esvoaçantes — estampado em uma das faces, e, apesar de estar meio judiada, a moeda foi leiloada por nada menos do que US$ 10 milhões no início de 2013.
Pode parecer um completo disparate, mas o pedacinho de papel vermelho e meio sujinho da imagem acima — que mede meros 2,5 x 3,8 centímetros — ficou conhecido como a “Mona Lisa dos Selos” e foi leiloado por US$ 9,5 milhões no início do ano passado. O exemplar foi produzido na Guiana Inglesa em 1856 e traz a imagem de um navio de três mastros e o lema dos colonos britânicos “Nós damos e esperamos retorno”.
O valor do selo, como você já deve ter deduzido, se deve ao fato de ele ser extremamente raro. Ele é o último exemplar que resta no mundo de uma tiragem de selos impressos pela gráfica de um jornal local para suprir a falta de selos oficiais enviados a partir da Inglaterra para a Guiana.
Codex Leicester
Assim como existem selos raros, também existem livros incrivelmente incomuns — e que valem verdadeiras fortunas. Um exemplo disso é o Codex Leicester, que reúne vários textos e desenhos que Leonardo da Vinci produziu entre os anos de 1508 e 1510 e foi comprado por Bill Gates por quase US$ 31 milhões em 1994.
Die Aufabe
No entanto, o exemplar mais caro de que se tem notícia é o Die Aufgabe — ou "A Tarefa" em tradução livre — de Tomas Alexander Hartmann. Trata-se de um manuscrito único que conta com apenas 13 páginas e foi lançado em 2008. No entanto, como o autor diz revelar as respostas para as principais dúvidas da humanidade, ele colocou sua obra à venda por € 153 milhões. Até onde se sabe, ainda não apareceu nenhum comprador e o livro continua à venda.
E, já que estamos no assunto, a história que marca a estreia do Super-Homem, a Action Comics Nº 1, foi impressa em 1938 e é considerada por muitos como a primeira revistinha de super-heróis de todos os tempos. A estimativa é a de que restam apenas cerca de 100 exemplares no mundo, e um deles foi vendido por US$ US$ 3,2 milhões em um leilão no eBay em 2014.
A fotografia acima, batizada de “The Rhein II”, foi clicada pelo artista visual alemão Andreas Gursky em 1999. A imagem retrata o Rio Reno, na Alemanha e mostra as águas correndo horizontalmente entre campos verdes e sob um céu nublado, sendo que alguns elementos que apareciam na foto original — como pessoas passeando com seus cães e uma fábrica que aparecia ao fundo — foram eliminados digitalmente. Veja a original a seguir:
A imagem mede 190 x 360 centímetros — ou 210 x 380 centímetros com a moldura — e foi arrematada em um leilão organizado pela Christie’s de Nova York por pouco mais de US$ 4,3 milhões em 2011. A identidade do comprador não foi revelada.
Não pense que no mundo das coisas extraordinariamente caras não existe espaço para os brinquedos. Afinal, pessoas endinheiradas também gostam de “brincar”, não é mesmo? Pois existe um carrinho que é uma réplica em escala 1/8 de um Lamborghini Aventador LP 700-4 que foi avaliada em US$ 4,8 milhões.
O brinquedinho conta com detalhes feitos em ouro e platina, sem falar nos diamantes que recobrem o volante, bancos, faróis e direção da peça. Só para que você tenha uma ideia, o Aventador real — em tamanho natural — custa cerca de US$ 400 mil, ou seja, uma bagatela perto da réplica.
Esmeralda Bahia
Quando o assunto envolve pedras preciosas, fica difícil estabelecer qual delas é a mais valiosa do mundo, já que tudo depende do parâmetro de avaliação utilizado. Assim, temos, por exemplo, a Safira Millennium, que tem o tamanho aproximado de uma bola de futebol e foi belamente esculpida por um artista italiano — estando avaliada em US$ 180 milhões.
No caso dos diamantes, o de cor rosa mais valioso do planeta é o “Graff Pink” de 24,78 quilates que foi comprado por US$ 45 milhões em 2010. Outra preciosidade é a “Ethereal Caroline Divine” — uma turmalina Paraíba — que conta com quase 192 quilates e foi avaliada em aproximadamente US$ 100 milhões.
Ainda existe a Esmeralda Bahia, uma rocha que pesa mais de 360 quilos e possui inúmeras esmeraldas em sua estrutura prontinhas para serem lapidadas. Trata-se da maior esmeralda em estado bruto já encontrada no mundo, com 180 mil quilates — sim, ela foi descoberta aqui no Brasil e até hoje pessoas brigam por sua posse! —, e o precinho dessa enormidade gira em torno dos US$ 400 milhões.
É impossível comprar antimatéria, mas se ela, por alguma razão, estivesse disponível no mercado, já existe uma estimativa de preço para ela — e o valor é extraordinariamente elevado.
A antimatéria só pode ser criada artificialmente e em pequenas quantidades para que os cientistas possam estudar suas propriedades, sendo, para isso, preciso usar a tecnologia mais avançada disponível em laboratórios como o CERN, o famoso acelerador de partículas localizado na Suíça. Ah, não falamos o precinho, não é mesmo? O valor é estimado em apenas US$ 62,5 trilhões por grama do “produto”.
*Publicado em 11/08/2015
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