Artes/cultura
28/12/2017 às 13:00•5 min de leitura
São milhares de quilômetros de costa, uma população receptiva, paisagens cinematográficas e a fama de ser um dos melhores destinos de aventura do mundo: essa é a Nova Zelândia. O turismo representa a maior contribuição para a economia do país (20% do PIB), mostrando que para os neozelandeses entreter seus visitantes é uma prioridade.
Então, se ainda está em dúvida sobre seu próximo destino, separamos 18 motivos para conhecer a Nova Zelândia em 2018:
A Volvo Ocean Race foi criada a 37 anos atrás, e hoje é a principal competição offshore do mundo, onde velejadores e seus barcos são testados até o limite cobrindo 45 mil milhas náuticas. O embarque acontecerá em Alicante, na Espanha, ainda em 2017, e o percurso será concluído em Haia, na Holanda, em outubro de 2018. Entre 24 de fevereiro e 18 de março, Auckland receberá os competidores e seus barcos para que os visitantes possam viver um pouco da experiência Volvo Ocean Race. A cidade promete muitas atividades na terra e na água para manter os fãs entretidos durante as semanas de competição.
Esta é uma das melhores expedições que você pode fazer sem guia em Northland. Nela você pode conhecer a árvore kauri, que desempenhou um papel importante na história da Nova Zelândia, tanto para o povo Maori quanto europeu. O trajeto começa no vilarejo de Maungaturoto e é possível dirigir sozinho por um caminho que passa por uma série de vilas com paisagens cinematográficas.
Dá para conhecer o Museu Kauri em Matakohe, a “Capital da Kumara” (conhecida como a batata doce neozelandesa) em Ruawai, o Pico de Tokatoka, com vistas espetaculares de praias e lagos, e a Floresta de Waipoua, com as maiores árvores kauris do mundo, incluindo o Tane Mahuta, conhecido como Rei da Floresta.
O país é um prato cheio uma taça cheia para os amantes de vinho. O website oficial dos vinhos da Nova Zelândia é um bom começo para conhecer mais de 450 experiências relacionadas à bebida. Entre as principais atrações está o evento Toast Martinborough, que acontece em novembro na região de Wairarapa. No mesmo mês, também tem o FAWC, conhecido como Hawkes Bay Food And Wine Classic. Na vinícola de Cloudy Bay no coração da região de Marlborough, os proprietários organizam desde uma degustação simples até uma refeição de dar água na boca ou um tour de helicóptero pelos vinhedos.
O país é um paraíso para os ciclistas, oferecendo vários tipos de percursos. As opções de trajeto vão desde a Ciclovia Nacional (ou Nga Haerenga), passando pela Over the Top Helicopters, que oferece tours de e-bikes de um dia em trilhas acessíveis apenas de helicóptero, as opções da Real Journeys para subir ao Pico de Walter, acima do famoso Lago Wakatipu, e se estiver com muita disposição para aventura a sugestão é a Skoda Mountain Bike Race, uma corrida que será realizada em 10 de março.
Aotea/Great Barrier é a única ilha do mundo com o certificado Santuário do Céu Escuro, concedido em 2017. Localizada no Golfo de Hauraki e com 285 quilômetros quadrados, esta ilha tem apenas 885 moradores permanentes e não possui rede de energia. Logo, as luzes artificiais são mínimas e a observação das estrelas espetacular. Para aproveitar ao máximo esta aventura estelar, conte com a equipe da Good Heavens, que oferece tours personalizados em praias e casas de veraneio.
O show aéreo internacional Warbirds over Wanaka é um dos principais festivais de aviação e completará 30 anos em 2018. Criado por Sir Tim Wallis, piloto que buscava uma forma de exibir sua coleção privada de aeronaves da Segunda Guerra, este evento bienal acontece na Páscoa (30 de março e 1 de abril de 2018) e atrai até 50 mil fãs de aviação.
O prêmio World of WearableArt(WOW) é um dos destaques do calendário anual de Wellington, capital da Nova Zelândia. Lá, alguns dos estilistas mais inovadores do mundo competem por um prêmio de mais de NZ$ 170 mil. Entre uma variedade de eventos, o maior chamariz é a exibição dos principais competidores, o crème de la crème das criações. O WOW já foi descrito como “um evento onde teatro, moda e arte se misturam”.
Um dos destinos mais selvagens da Nova Zelândia, a Costa Oeste da Ilha Sul tem sua tradição ligada à mineração. Naquele tempo, uma das principais coisas que mantinha os mineiros felizes era a cerveja. A Monteith’s Brewing Company está lá desde o começo e celebra 150 anos em 2018. Há muitas festas planejadas, bem como algumas novas cervejas que serão criadas especialmente para marcar a ocasião. Não há melhor forma de chegar a Greymouth do que a bordo do trem TranzAlpine.
Uma das atrações mais famosas do mundo celebrará o aniversário de Frodo e Bilbo Bolseiro, em 22 de setembro de 2018, no Dia Internacional do Hobbit, em Hobbiton. As festividades incluirão um tour guiado, no qual os fãs serão levados pelos quase 5 hectares da propriedade e aprenderão detalhes fascinantes sobre como as locações do filme foram criadas. Aproveite para relaxar em frente à fogueira e apreciar cervejas e cidras tradicionais da Terra Média, na The Green Dragon Inn, e passear pelo local onde são vendidos objetos ligados aos hobbits.
As atrações da Wild Wire, na região de Wanaka, são ideais para as pessoas que veem no ano novo um motivo para desafiar a si mesmo. Trata-se de uma escalada em sistema de via ferrata desenvolvido durante a Primeira Guerra Mundial e que oferece três níveis de dificuldade. Escolha entre a Go Wild (mais curta), a Wild Thing (cerca de duas horas de subida) e a Lord of the Rungs (cerca de cinco horas de subida), que inclui um trajeto por trás de uma cachoeira de 450 metros e uma descida de helicóptero. Não é preciso ter nenhuma experiência em escalada, tudo depende da disposição e preparo físico do participante. O trajeto conta com o apoio de guias treinados e equipamentos de ponta para garantir a segurança dos aventureiros.
Há 30 anos, o Te Reo, língua do povo Maori, ganhou o status que merecia ao ser reconhecida como uma das três línguas oficiais da Nova Zelândia ao lado do inglês e da linguagem de sinais. Para impulsionar ainda mais o mana (prestígio) do Te Reo, Rotorua foi declarada a primeira cidade bilíngue da Nova Zelândia. Já muito celebrada como destino turístico, ela é famosa pela atividade geotermal, as atrações de aventura e os destaques culturais.
A Sky Tower é um dos mais icônicos cartões postais de Auckland, uma parte do visual da cidade que ajuda o visitante a se localizar. Em 2018, a torre de 328 metros de altura, considerada o maior prédio do país, completará 21 anos. De lá é possível apreciar vistas em 360 graus que incluem até as regiões de Waitakere Ranges, Waitemata Harbour e Bombay Hills.
Uma das atrações mais divertidas da Nova Zelândia para se sentir brincando como uma criança é o OGO, uma enorme bola de plástico inflável que atinge velocidades de até 50 km/h. Nela dá para se divertir descendo as colinas de Rotorua rolando! E se você ainda tiver pique para mais aventuras e altas velocidades, o Skyline Rotorua é outra boa opção.
O Museu Nacional da Nova Zelândia, Te Papa Tongarewa, nasceu em 14 de fevereiro de 1998 em Wellington e está completará 20 anos em 2018. Seu nome quer dizer “contêiner de tesouros”, e a dica é reservar bastante tempo para aproveitar bem o lugar. A partir de displays interativos, podem-se explorar importantes obras de arte e a história do país, incluindo a cultura Maori e dos povos do Pacífico.
Com entrada gratuita, este festival de luzes acontecerá em maio e transformará a orla e as ruas de Wellington em espaços que celebram luz, arte, design e tecnologia. Mais ousado e iluminado a cada ano, o LUX Light Festival (Te Ao Marama) inclui criativas esculturas de luz que são espalhadas pela cidade, transformando espaços e convidando os visitantes a parar, pensar e sonhar.
A Hope Springs é a nova atração da cidade turística de Kaikoura. Trata-se de uma fonte em águas rasas descoberta pelos locais Matt Foy e Conner Stapley, da empresa Kaikoura Kayaks. Acredita-se que ela tenha sido criada pelo terremoto que atingiu a região em 2016, daí o nome de Hope Springs, que significa “Fonte da Esperança”. A melhor forma de ver esta novidade é através de um tour guiado de caiaque.
Precursora no turismo de aventura mundial, a AJ Hackett está a quase 30 anos fazendo o coração dos visitantes da Nova Zelândia bater mais rápido. Considerada uma das criadoras do bungee jump, a empresa também é responsável por outras atrações, inclusive uma inédita que será inaugurada em 2018: ela se chamará Nevis Thriller e irá combinar bungee jump, voo livre e muita velocidade! Se a adrenalina não for suficiente, a beleza natural do rio Nevis e das montanhas da região central de Otago vão adicionar uma paisagem incrível a esta nova aventura.
Após o inverno intenso, com neve até o começo de setembro, as estações de esqui de Queenstown ficam perfeitas para todos os aficionados pelo esporte. É muito melhor esquiar na Nova Zelândia durante os dias mais amenos da primavera e sem a usual multidão que aparece em outras estações. A temporada de esqui vai oficialmente até outubro, sendo uma ótima oportunidade para aproveitar as estações de esqui um pouco mais vazias.
*Via assessoria