Como é ser policial na Islândia, um dos países mais seguros do mundo?

Em 2009, segundo a ONU, foram registrados quase 44 mil homicídios no Brasil. Sabe quantos aconteceram na Islândia? Apenas 1. É isso mesmo! Uma pessoa foi morta no país naquele ano. Ainda que as populações sejam bem díspares – 207 milhões no Brasil, 334 mil na Islândia –, isso mostra a discrepância da criminalidade, que por lá é uma das mais baixas do mundo.

Em 2013, foi a primeira vez na história que a polícia da Islândia precisou atirar e matar uma pessoa. Nessa ocasião, um homem, com aparentes transtornos psiquiátricos, de 59 anos de idade, começou a atirar com um rifle dentro de seu apartamento. Mesmo assim, uma investigação foi aberta para analisar o comportamento dos policiais envolvidos no caso e também no homem que foi morto.

Um dos principais motivos para isso, segundo apontam estudiosos, está na quase falta de diferença entre classes na população islandesa. Isso dificulta tensões entre camadas mais baixas e mais altas da sociedade, resultando em um lugar mais pacífico para se viver.

E já que lá é tão pacato, o que os policiais fazem no dia a dia? O departamento de polícia da Islândia possui uma conta no Instagram que mostra ações rotineiras dos agentes, que são extremamente bucólicas. Confira alguns exemplos:

1. No final do ano, eles alertaram para os perigos dos fogos de artifício

2. Na Páscoa, foi publicada a foto de um policial com seu ovo

3. Na falta de criminalidade, atua a criatividade

4. Este chifre foi roubado de um edifício em Reykjavík, capital do país, mas rapidamente foi encontrado e devolvido

5. Alimentando a fauna local

6. Pausa no marasmo para tomar um cafezinho

7. Um raro dia de calor

8. E nem era nas férias...

9. Aplicando uma “multa de trânsito”

10. Treinando as futuras gerações

11. Ensinando a acender fogos de artifício

12. A legenda dizia: “Se você virar o telefone de cabeça para baixo, ela estará segurando o mundo”

13. Na patrulha de bike sobra tempo para manobras

14. Patrulhando, aliás, curtindo um festival viking

15. Apreciando a vista