Estilo de vida
22/04/2015 às 08:53•2 min de leitura
Se você é da turminha dos que estão convencidos de que os terráqueos não estão sozinhos no Universo, então temos uma notícia interessante para você. De acordo com o The Telegraph, após vasculhar 100 mil galáxias, uma esquipe de pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos EUA, descobriu que 50 delas poderiam abrigar civilizações alienígenas avançadas.
Segundo a publicação, assim como o nosso planeta libera luz e calor no espaço, algo parecido deveria ser emitido por outras civilizações avançadas que existam pelo Universo. Assim, após analisar dados coletados pelo observatório espacial WISE da NASA, os cientistas descobriram algumas galáxias que estão emitindo níveis de radiação compatíveis com a liberação de energia produzida por tecnologias desenvolvidas por raças extraterrestres sofisticadas.
De acordo com os pesquisadores, foram detectados níveis consideravelmente altos de radiação no espectro do infravermelho sendo liberados por essas 50 galáxias. E os cientistas acreditam que essa descoberta pode ser promissora no que diz respeito a possivelmente encontrar formas de vida inteligente fora da Terra.
A ideia de que a liberação de radiação serviria como evidência sobre a presença de formas de vida inteligente em outros planetas foi proposta pela primeira vez na década de 60 pelo físico teórico Freeman Dyson. No entanto, apenas mais recentemente — com o desenvolvimento tecnológico e o lançamento de telescópios espaciais como o WISE — é que se tornou possível buscar e medir a radiação emitida por astros que se encontram pelo Universo.
Os cientistas explicaram que continuarão com as pesquisas para determinar se a radiação é resultado de algum processo astronômico ou se ela realmente indica a presença de civilizações avançadas. No entanto, considerado que a existência de seres alienígenas inteligentes seja confirmada, os pesquisadores explicaram que, se uma galáxia inteira foi colonizada por extraterrestres, a radiação emitida por eles seria a do espectro do infravermelho.
Segundo disseram, de momento não possível dizer se civilizações avançadas estão fazendo uso de grandes quantidades de energia — obtidas a partir de estrelas de suas galáxias — para garantir o funcionamento de equipamentos, veículos, dispositivos de comunicação ou sabe-se lá o que. Contudo, de acordo com as leis fundamentais da termodinâmica, essa energia toda seria propagada na forma de radiação em comprimentos de onda do infravermelho.
Ainda segundo os cientistas, esse tipo de radiação é justamente o mesmo que os equipamentos do WISE são capazes de detectar, embora telescópio tenha sido desenvolvido para a realização de outros levantamentos. Os pesquisadores garantiram que este é apenas o início de um longo estudo, e que ainda será necessário realizar uma série de observações e medições antes de confirmar que realmente não estamos sozinhos no cosmos.