Artes/cultura
10/12/2014 às 06:13•1 min de leitura
Se tivéssemos que adivinhar de onde vêm os seres humanos perfeitos, a maioria de nós provavelmente chutaria algum país da Escandinávia ou norte da Europa, por exemplo. Pois isso não passa de puro preconceito! De acordo com Maria G. Valdez do portal Latin Times, um estudo revelou que geneticamente falando, o indivíduo perfeito é oriundo de uma ilha caribenha, mais precisamente, de Porto Rico.
Segundo Maria, o estudo foi apresentado por Lior Patcher, professor da Universidade de Berkeley que teve a ideia de conduzi-lo depois de ouvir comentários racistas e extremamente machistas da boca do próprio James Watson — ninguém menos do que um dos descobridores da estrutura do DNA e — durante um jantar em 2004. Que horror!
Patcher explicou que Watson — que recebeu o Nobel de medicina em 1962 — parecia obcecado com a ideia de melhorar a “imperfeição humana”, então ele começou a se perguntar se sequer existia alguém que fosse perfeito. Assim, o professor se baseou no material disponível em um banco de dados de SNP — sigla de polimorfismo de nucleotídeo único — para descobrir quais eram as variações genéticas mais comuns entre os seres humanos.
A partir dessas informações, Patcher conseguiu criar o ser humano perfeito através de uma análise matemática — reunindo todos os genes saudáveis necessários de diferentes grupos raciais —, descobrindo que essa pessoa não apenas seria latina, como seria uma mulher! De acordo com Patcher, o indivíduo mais próximo da perfeição seria resultado de uma mistura étnica contando com genoma indígena, africano e europeu, principalmente espanhol.
Além disso, o professor também estabeleceu o local exato de onde esse indivíduo era — ou seja, Porto Rico —, e acredita que essa pessoa inclusive existiu. Para Patcher, o ser humano perfeito foi uma mulher de origem taina chamada “Yuiza” que se tornou a única cacique de sua tribo em toda a História da ilha caribenha. O que será que James Watson teria a dizer sobre isso, hein?