Artes/cultura
19/08/2018 às 02:00•4 min de leitura
Você já teve a oportunidade de conferir aqui no Mega Curioso quais foram as batalhas mais sangrentas e até as mais absurdas da História. Agora, o pessoal do Live Science reuniu em uma lista as batalhas mais épicas de todos os tempos, que vamos apresentar a vocês a seguir.
Esses foram os confrontos mais significativos para a história da humanidade e marcaram as suas épocas, definindo um novo rumo de suas civilizações e da ordem mundial. Confira abaixo.
Fonte da imagem: Reprodução/Live Science
No ano de 490 a.C., os cidadãos gregos se enfrentaram contra os invasores persas enviados pelo rei Dario I. Os persas levaram navios com 20 mil soldados da infantaria e cavalaria para Maratona a fim de punir os gregos de Atenas por apoiar os jônios, que tinham se revoltado contra eles anteriormente.
Apesar de estarem em menor número, os atenienses enfrentaram o ataque de frente, fazendo com que o exército persa entrasse em pânico e fugisse de volta para os seus navios. Mais de 6 mil persas foram mortos, sendo que entre os gregos as mortes foram de menos de 200 homens, de acordo com Heródoto.
A batalha também deu origem à história de Feidípedes, que teria corrido cerca de 40 km entre o campo de batalha de Maratona até Atenas para avisar a cidade da vitória do exército ateniense contra os persas e morreu de exaustão após cumprir a missão.
Fonte da imagem: Reprodução/Live Science
No território onde hoje fica o Peru, o conquistador espanhol Francisco Pizarro e suas tropas emboscaram o governante inca Atahualpa em um ataque surpresa, no dia 16 de novembro de 1532. A morte de milhares de incas desarmados provocou uma longa luta entre os espanhóis e os incas.
Tudo aconteceu quando, depois de meses de diplomacia e espionagem, Pizarro convidou o governante inca para se dirigir à grande praça de Cajamarca. Atahualpa concordou, mas levou 80 mil pessoas desarmadas para demonstrar boa vontade.
Enquanto isso, os homens de Pizarro se esconderam na cidade. Um frade do lado espanhol ofereceu ao líder inca uma bíblia (que Atahualpa não sabia nem sequer como abri-la) e pediu que ele aceitasse o cristianismo. O governante recusou, então o espanhol deu ordem de ataque contra o contingente desarmado dos incas e Atahualpa foi capturado e eventualmente executado.
Fonte da imagem: Reprodução/Live Science
Em 14 de outubro de 1066, o invasor normando William, o Conquistador, derrotou e matou o rei Harold II em Senlac Hill perto de Hastings, na Inglaterra. Tudo começou quando William teve a promessa de que o rei, Edward, o Confessor, lhe havia prometido o trono Inglês, em 1051. Porém, em seu leito de morte, Edward mudou de ideia e nomeou em seu lugar o nobre Harold Godwinson.
Obviamente, furioso, William juntou forças a fim de reivindicar a promessa do rei Edward e matou Harold, o rei recém-nomeado, e depois partiu para Londres, que seu rendeu ao invasor normando. O Rei William I foi coroado no dia de Natal em 1066 e a batalha marcou o fim do domínio anglo-saxão na Inglaterra.
Fonte da imagem: Reprodução/Live Science
Os franceses venceram o cerco de Orléans, na França, em maio 1429, em grande parte por causa de Joana d`Arc, uma camponesa adolescente cujas visões de Deus as levaram a lutar na Guerra dos Cem Anos.
Os ingleses pareciam estar vencendo o cerco da cidade há quase seis meses, mas quando a destemida Joana apareceu na cidade, reunindo os cidadãos e sugerindo decisões táticas, para também participar da batalha, os franceses retomaram as margens do rio Loire e derrotaram os invasores. Muitos dizem que a batalha salvou a França depois de séculos sob o domínio Inglês.
Fonte da imagem: Reprodução/Live Science
No ano 732, um exército muçulmano invasor, liderado pelo general mouro-hispânico Abd-er Rahman, atravessou a área ocidental dos Pireneus e alcançou Tours, na França, na esperança de expandir a invasão para a Europa.
Mas Charles Martel liderou um exército francês que confrontou os invasores. As forças francesas capturaram e mataram o líder mouro, forçando a retirada do exército invasor. Muitos estudiosos têm argumentado que, se Abd-er Rahman tivesse vencido a batalha, o islamismo teria se tornado a religião dominante na Europa.
Fonte da imagem: Reprodução/Live Science
No dia 19 de outubro de 1781, as forças britânicas lideradas pelo General Cornwallis foram derrotadas em Yorktown, na Virgínia, depois de serem cercados pela frota naval francesa no mar e pelas forças americanas em terra.
Durante a da guerra revolucionária, os colonizadores haviam se tornado uma máquina de combate bastante eficiente sob a liderança de George Washington. Mas essa batalha levou os britânicos a se renderem e se retirar das colônias americanas, abrindo o caminho para o nascimento dos Estados Unidos da América.
Fonte da imagem: Reprodução/Live Science
O cerco de quase seis meses de Stalingrado foi um dos mais cruciais (e dramáticos) eventos na Segunda Guerra Mundial. Em agosto de 1942, Adolf Hitler e suas tropas bombardearam a cidade industrial (agora conhecido como Volgogrado) com ataques aéreos e infantaria no ataque.
O exército russo alistou cidadãos voluntários, alguns sem armas, para lutar contra os invasores. Após cerca de três meses, os alemães chegaram às margens do rio Volga, mas os russos montaram um contra-ataque que prendeu o exército alemão na cidade.
A estratégia foi bem-sucedida e o Exército Vermelho conseguiu dominar 300 mil membros do contingente alemão — que já estava sofrendo com o clima e com a fome. Eles se renderam contra a sua vontade em fevereiro de 1943. Quase dois milhões de pessoas morreram no cerco.
Fonte da imagem: Reprodução/Live Science
A invasão da Normandia pelas forças aliadas no chamado Dia D, em 1944, marcou o início do declínio do império nazista na frente ocidental.
As forças americanas, britânicas, francesas e canadenses lançaram um ataque por água em 6 de junho de 1944, com bombardeios aéreos e marítimos, juntamente com tropas de paraquedas. Em julho, mais de um milhão de homens tinha desembarcado na costa francesa, retomando grande parte do país e forçando os alemães a correr em retirada.
*Publicado originalmente em 23/01/2014.
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