Artes/cultura
14/07/2017 às 10:29•2 min de leitura
Ao analisarmos atentamente a história de certas obras da Arte e da Arquitetura, percebemos o quanto nosso conhecimento sobre elas é insuficiente. Mesmo sendo símbolos de nações e de determinados períodos, elas ainda guardam, em seu interior, curiosidades pouco conhecidas, capazes de nos transportar para a época em que foram concebidas. A seguir, você desvenda alguns desses segredos:
Quem fotografa hoje o principal cartão-postal de São Francisco, nos Estados Unidos, mal imagina que a escolha da cor da ponte gerou o maior bafafá na época da sua construção. O projeto — ambicioso e custoso demais para os padrões da década de 1930 — teria que ser, segundo exigência da Marinha, nas cores preta e amarela, para garantir que fosse avistado o mais distante possível pelos navegantes. Só que o laranja utilizado na estrutura enquanto a cor definitiva não era decidida caiu tão bem no gosto popular que os militares acabaram voltando atrás na decisão e nunca mais tocaram no assunto.
Em 2003, um grupo de astrônomos apresentou uma teoria sobre o céu avermelhado representado na mais famosa pintura do pintor Edvard Munch. Para os cientistas, o céu em chamas que teria inspirado o artista a pintar “O Grito” se tratava, na verdade, de uma grande quantidade de poeira vulcânica liberada na atmosfera após a erupção do vulcão Krakatoa, na Indonésia, em 1883 — dez anos antes de a obra ser concluída. Naquela ocasião, Munch havia descrito o seguinte: “As nuvens pareciam de sangue e línguas de fogo que pairavam sobre a cidade. Meus amigos se afastaram e eu fiquei sozinho, tremendo de ansiedade. Eu senti um grande, infinito grito perfurando a natureza”.
Símbolo da democracia dos Estados Unidos, a Estátua da Liberdade é um dos monumentos mais visitados de todo o mundo e, certamente, um dos mais fotografados. Só que, mesmo assim, poucos turistas reparam em um detalhe encravado nos pés da estrutura de bronze: as correntes quebradas, que representam o fim da escravidão e a libertação dos tiranos e opressores.
Atrás da cabeça do presidente Abraham Lincoln no Monte Rushmore, há uma sala misteriosa à qual, infelizmente, o público não tem acesso. Dentro dela, uma cápsula do tempo, idealizada por seu construtor, Gutzon Borglum, guarda algumas das relíquias mais importantes da história dos Estados Unidos: um exemplar da Constituição do país, a Declaração da Independência, a Declaração de Direitos, a biografia de Borglum, além de breves descrições sobre cada um dos quatro presidentes norte-americanos esculpidos no monumento.
Muitas pessoas acreditam que Big Ben é nome do palácio onde ficam as duas Casas do Parlamento do Reino Unido. Só que, diferente do que pensa a maioria, essa definição se refere ao apelido dado ao sino de 14 toneladas que fica dentro da Elizabeth Tower — nome oficial da torre que abriga o relógio mais famoso do Velho Continente.
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