Estilo de vida
16/06/2014 às 06:28•5 min de leitura
Não é raro ouvir histórias de quem encontra coisas esquisitas em seus sótãos ou naquele quarto da bagunça de uma casa que pertence à família há muitas décadas ou em uma residência que foi de outra pessoa. Porém, geralmente esses achados são de fotos, alguns documentos, objetos pessoais de antepassados, mas nada muito esquisitão.
No entanto, existem casos em que as coisas encontradas são de fato surpreendentes, podendo ser valiosíssimas ou mesmo muito estranhas. Confira abaixo.
Essa história mostra como uma simples brincadeira de criança pode levar a descobertas surpreendentes! Alexander Kettler, um garoto de 10 anos de uma cidade alemã, encontrou uma múmia no sótão da casa da sua avó. Depois do susto, foi descoberto que o avô do menino obteve a múmia como uma lembrança de uma viagem que ele fez ao Norte da África em 1950.
A múmia estava dentro de um sarcófago com adornos hieroglíficos, o que poderia descrevê-la como legítima, mas os invólucros de pano do corpo eram feitos à máquina. Além disso, o crânio da múmia também tinha uma ponta de flecha alojada dentro dele.
Porém, a máscara mortuária e um canopo (recipiente em que os antigos egípcios armazenavam partes do corpo), também foram encontrados. As últimas notícias sobre a múmia são de que o corpo foi transferido para um local em Hamburgo, na Alemanha, para mais testes para saber exatamente de que época ela pertence.
Barulhos no sótão lembram muito os filmes de terror e suspense. Agora, imagine vivenciar isso em sua casa? Pois foi por essa situação que passou Tracy, que pediu a imprensa para não ter o sobrenome revelado. A mulher, moradora de Rock Hill na Carolina do Sul (EUA), ouviu alguns ruídos estranhos vindos do ático de sua casa e achou que havia algo errado.
Por volta das 02h30 da madrugada, alguns pregos se desprenderam do seu teto e caíram no chão, o que a deixou ainda mais intrigada e com medo, é claro. Tracy então pediu para o seu filho mais velho olhar o que era e, para a surpresa de todos, o ex-namorado da mulher estava lá escondido, espiando-a.
O mais estranho ainda é que ela tinha terminado o relacionamento com esse homem havia 12 anos, pouco antes de ele ser preso por roubar uma loja. Ele estava dormindo ao lado de uma abertura no chão do sótão em que ficava espionando a vida de sua ex. A polícia encontrou latas com excrementos do homem no local, onde ele passou duas semanas escondido.
O homem lhe escrevia cartas de amor da prisão, as quais ela ignorou por completo. Apesar disso, quando ele já estava solto, ele ajudou a instalar novas portas na casa da mulher um ano antes do ocorrido no sótão. Logo depois, ele foi condenado por roubar sua caminhonete. Ele tinha acabado de ser libertado da prisão quando ele começou a dormir no ático de Tracy.
Em 2013, uma pintura de paisagem até então desconhecida do mestre da pintura Vincent Van Gogh foi descoberta no sótão de um colecionador norueguês. A obra ficou lá por anos, porque simplesmente o dono achava que era apenas uma cópia falsa.
A pintura, nomeada como Pôr do sol em Montmajour, passou mais de 100 anos longe da vista do público, sendo desvalorizada e não apreciada. Em 1991, os curiosos proprietários da pintura entraram em contato com o Museu Van Gogh de Amsterdã, para obter a opinião dos especialistas.
No entanto, em um primeiro momento, os profissionais a consideraram como falsa porque não estava assinada. Acredita-se que, quando Van Gogh não gostava da pintura, ele não a assinava por esse motivo.
Porém, com o avanço da tecnologia em análises de artes, o quadro passou por um processo de avaliação química por dois anos inteiros, além de radiografias e leituras de cartas de Vincent Van Gogh, a fim de encontrar relatos sobre essa obra específica. Em uma das cartas, Gogh escreveu ao seu irmão Theo descrevendo a pintura. Com essa conclusão e das análises químicas, agora, ela é considerada autêntica.
Há alguns anos, Josh Ferrin, da cidade de Bountiful (Utah - EUA) fechou o negócio de compra de sua primeira casa. Horas mais tarde, ele foi visitar o local e começou a verificar cada quarto de sua nova residência.
Ao planejar a organização de suas ferramentas na garagem, ele notou um painel de acesso no teto com alguns pedaços de tapete para fora. Pensando que seria um bom espaço para seus filhos brincarem, Ferrin decidiu investigar mais de perto e pegou uma escada para subir naquele ambiente.
No espaço escuro e pequeno, o pai encontrou uma caixinha de munição que parecia ser da Segunda Guerra Mundial. Depois de fuçar mais um pouco, ele encontrou mais sete caixas e chamou sua esposa para lhe mostrar. Mas, o que ele encontrou a seguir foi o mais surpreendente. As caixas estavam lotadas de dinheiro, somando cerca de 45 mil dólares em cada uma, distribuídos em vários rolinhos de notas.
Aquele dinheiro poderia ajudar muito na sua vida, sua mudança, reparos em seu carro, nas contas, com os filhos. Porém, após um momento pensando nas maravilhas que seria pegar toda aquela grana para ele, Josh se lembrou da família que morava lá antes, o qual o ex-proprietário (o pai Arnold Bangerter) havia morrido recentemente.
Ferrin decidiu fazer algo que nenhuma quantia de dinheiro poderia comprar: ser um exemplo para seus filhos. Ele então devolveu todo o dinheiro para o filho mais velho da família Bangerter. Não se sabe se esse filho dividiu o dinheiro com os outros cinco irmãos, nem se ele ofereceu uma recompensa a Ferrin.
Você nunca vai acreditar, mas uma arma de choque levou à recuperação de um violino Stradivarius muito raro. As dicas de um fabricante dessas armas levaram os investigadores a um sótão de uma casa de Milwaukee, onde a polícia recuperou um Stradivarius perdido que tinha o valor de cinco milhões de dólares.
O Stradivarius foi roubado do proprietário, que era o primeiro violinista da Orquestra Sinfônica de Milwaukee, Frank Almond. Almond estava caminhando para o seu carro depois de uma apresentação, quando um assaltante usou uma arma de choque nele e levou o violino.
A polícia rastreou três pessoas ligadas ao roubo que os levou a encontrar o violino em uma mala no sótão de uma casa na zona leste de Milwaukee. Eles desvenderam o caso através de informações fornecidas pela marca de armas sobre aquela que foi utilizada em Almond. Os ladrões foram presos e o Stradivarius foi devolvido ao seu legítimo proprietário.
Logo após a queda da Alemanha nazista, o que levou ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, Lew Besymenski, um capitão da unidade de inteligência militar da Rússia, foi à sede recém-tomada do partido nazista, em Berlim.
Lá, existiam caixas numeradas de pertences pessoais de Hitler, que seriam levados para a sua casa de montanha. Porém, com o suicídio do Führer e a queda do nazismo, tudo ficou por lá. Com isso, o capitão russo e seus companheiros não puderam resistir em levar alguns pertences de Adolf como lembranças.
Tudo isso ficou desconhecido, até que em 1991, a filha de Besymenski, Alexandra Besymenskaja, foi até o sótão de seu pai para recuperar uma raquete de badminton. Porém, o que ela encontrou foi a coleção pessoal de discos de Adolf Hitler.
A pilha de discos havia sido rotulada com a palavra, Führerhauptquartier, Chancelaria do Reich. Entre os compositores encontrados na coleção de Hitler estavam Peter Tchaikovsky, Alexander Borodin e Sergei Rachmaninoff — todos eles rotulados como "subumanos" pelos nazistas.
Um sótão em uma casa de Nashville, no Tennessee (EUA), rendeu um achado incrível da história norte-americana: uma gravação de áudio previamente desconhecido de uma entrevista com o líder dos direitos civis, Martin Luther King Jr.
Steven Tull estava olhando algumas caixas no sótão na casa de seu pai quando ele descobriu uma que tinha bobina de fita escrita com a frase "Entrevista de Dr. King 26 de dezembro de 1960". Tull emprestou um gravador que pudesse rodar aquela fita antiga e ficou surpreso ao ouvir uma gravação muito nítida de uma conversa entre o Dr. King e seu pai sobre a importância do movimento dos direitos civis dos negros e da importância da não-violência.
O pai de Tull era um vendedor de seguros e autor aspirante que queria escrever um livro sobre o movimento dos direitos civis. Ele entrevistou Martin Luther King Jr. para o seu livro, mas a obra nunca foi concluída e as fitas acabaram ficando em seu sótão durante anos. As fitas foram entregues para leilão.