Artes/cultura
29/09/2015 às 10:33•3 min de leitura
Há algum tempo, nós publicamos aqui no Mega uma lista com algumas das mulheres incríveis que, ao longo da História, marcaram a humanidade com seus grandes feitos. Nossos leitores, como sempre, nos deram ótimas sugestões de outras heroínas sobre as quais poderíamos falar em outra publicação e cá estamos, com mais histórias de mulheres fantásticas. Confira a seguir:
Sarla foi a primeira mulher indiana a pilotar uma aeronave. Sua licença de piloto saiu em 1936, quando ela tinha apenas 21 anos de idade.
Esta imagem, de 21 de julho de 1936, é a mais famosa de Marina, uma veterana francesa que participou da Guerra Civil Espanhola.
O Dia da Enfermagem é comemorado em todo o mundo em 12 de maio porque essa é a data de nascimento de Florence Nightingale. Conhecida como a “senhora da lâmpada”, Florence ficou famosa por cuidar de soldados de guerra à noite, com a ajuda de um lampião, no hospital onde trabalhava.
Ela é responsável também por muitas medidas de saúde que ajudaram a moldar a medicina moderna. Na Inglaterra, Florence tem a fama de ser a segunda mulher mais influente durante a Era Vitoriana, ficando atrás apenas da própria Rainha Victoria.
Em 1926, Gertrude Caroline Ederle passou a ser conhecida como a primeira mulher a atravessar o Canal da Mancha a nado.
Em 1958, Maria Teresa fez história ao ser a primeira mulher piloto de Fórmula 1.
Em 1970, Ellen O’neal ficou classificada entre os melhores skatistas do mundo.
A Nova Zelândia foi o primeiro país do mundo a entender que mulheres também têm o direito de votar. Isso aconteceu graças a Kate Sheppard, que foi líder do movimento sufragista no país.
Hattie Larlham foi pioneira no desenvolvimento de tratamentos específicos para crianças que nasciam com necessidades especiais.
Considerada uma das melhores atletas mulheres de todos os tempos, Billie Jean King também fez história ao ser a primeira atleta a revelar sua homossexualidade publicamente.
Essa ativista queniana, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2004, foi a fundadora da ONG Movimento Cinturão Verde, que criou há mais de três décadas e que promove até hoje trabalhos que buscam cuidar do meio ambiente, encorajando principalmente mulheres a participar também e, dessa forma, melhorar suas vidas e as de suas famílias.
A matemática inglesa Ada Lovelace é responsável pela criação do primeiro algoritmo feito para ser processado por uma máquina, em 1840, o que a faz ser considerada a primeira programadora da História. Ainda que não tenha visto nenhuma das máquinas que seus estudos pioneiros ajudaram a criar, em 1982 o nome “Ada” passou a ser usado em referência a uma linguagem específica de programação.
Conhecida apenas como Maria Quitéria, essa brasileira que viveu entre 1792 e 1853 é considerada uma heroína nacional graças ao seu papel em lutas pela independência baiana. Para fazer parte do exército, cortou o cabelo e se vestiu como homem. Tempos depois, foi condecorada com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul.
Possivelmente uma das missionárias mais famosas do mundo, Madre Teresa ficou conhecida por seus trabalhos de caridade, sempre fundamentados nos preceitos do cristianismo. Durante a sua vida, a religiosa deu aulas de História e Geografia na cidade de Calcutá. Em 1946, ouviu um chamado interior e declarou que, a partir de então, passaria a viver entre os pobres. Em 1979, recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Morreu aos 87 anos de parada cardíaca e foi beatificada em 2003.
A famosa freira brasileira é conhecida graças a seus trabalhos sociais. Aos 13 anos já demonstrava grande interesse pela vida religiosa cristã e tinha uma preocupação forte com a situação das pessoas pobres no mundo. Em Salvador, quando já era freira, trabalhou como enfermeira voluntária e professora de Geografia. Entre seus projetos destacam-se iniciativas com moradores de favelas e trabalhadores – ela fundou uma escola pública destinada apenas a operários e seus filhos, em 1939. No mesmo ano, em um barracão, abrigou moradores de rua e pobres doentes que se viam sem amparo.
Como o tal barracão havia sido ocupado pela freira e pelas pessoas que ajudava e como o espaço era público, ela foi obrigada a deixar o local. Em seguida, ganhou autorização para levar todo mundo para o galinheiro do Convento das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição – hoje o local é o Hospital Santo Antônio, fundado pela irmã. Além do hospital, a religiosa também criou um asilo e um orfanato, que oferece cursos profissionalizantes. Irmã Dulce Foi beatificada em maio de 2011.
Praça Irmã Dulce, em Salvador, na Bahia.
A avó do escritor José de Alencar possivelmente serviu de inspiração ao neto. Nascida em Exu, em Pernambuco, Bárbara Alencar é uma das mulheres que participaram da revolução de 1817. Decidida a fazer parte da história de seu povo, essa pernambucana transformou sua própria casa em um local de reuniões que eram feitas para decidir estratégias de revolução. Durante os anos que passou presa, trancafiada em um calabouço, Bárbara Alencar gritava que “não queria ser rainha, não! Queria ser rei!”.
Cidade de Exu, em Pernambuco.
Como já havíamos lembrado na publicação anterior, existem MUITAS mulheres cujas histórias são incríveis – felizmente. Então, é impossível falarmos sobre cada uma delas. De qualquer forma, se você se lembrar de alguma mulher que também deveria estar nessa lista, conte para a gente nos comentários – quem sabe não fazemos uma terceira publicação sobre o tema...