Estilo de vida
02/12/2019 às 14:00•2 min de leitura
Você provavelmente já ouviu falar no Triângulo das Bermudas, localizado no Atlântico e famoso pelo desaparecimento de aviões e embarcações. Pois do outro lado do mundo, próximo ao Japão, está o Mar do Diabo, também conhecido como Triângulo do Dragão, e famoso por motivos semelhantes.
A região é formada por Guam e pelas Ilhas Marinas, apresentando uma área total de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, sendo ainda um dos pontos submarinos mais fundos de todo o planeta Terra. Ali já sumiram sem deixar qualquer vestígio uma série de embarcações, mas há outras histórias ainda mais tenebrosas.
As lendas sobre o Mar do Diabo ganharam força após embarcações do governo japonês não terem retornado de lá. As explicações são bem variadas, incluindo aí a presença de navios sem qualquer tripulante vagando pela região, bem como objetos voadores não identificados nos quais estariam seres extraterrestres.
Lapsos de tempo e mau funcionamento de aparatos eletrônicos também estão na lista de coisas que podem acontecer com quem se arrisca a navegar, ou mesmo voar, por esta região nem tão remota, mas repleta de mistérios.
Vários artigos já foram publicados na imprensa sobre o assunto, mas talvez o que mais se aprofundou no tema foi Charles Berlitz escrito estadunidense que publicou o livro “O Triângulo do Dragão” em 1989. Segundo a publicação, entre os anos de 1952 e 1954, cinco embarcações militares japonesas se perderam na região, sumindo com a vida de mais de 700 pessoas.
Outro relato de Berlitz dá conta de que, de uma só vez, 100 cientistas desapareceram junto com uma embarcação enviada para estudar o Mar do Diabo. Algumas das alegações feitas por Berlitz foram desmentidas em um livro de 1995 publicado por Larry Krusche, chamado de “O mistério do Triângulo das Bermudas solucionado”.
Após pesquisas, Krusche concluiu que os navios militares relatados por Berlitz eram, na verdade, navios de pesca, e alguns foram perdidos fora do Triângulo do Dragão. Além disso, ao tal embarcação tripulada por uma centena de cientistas tinha, de fato, apenas 31 e foi destruída por um vulcão submarino em 24 de setembro de 1952.
Aliás, o autor que acredita ter solucionado o mistério envolvendo tais locais cheios de lenda afirma que eventos sísmicos, vulcões e outras ocorrências nada paranormais é que são as verdadeiras responsáveis pelo grande número de desaparecimentos na região.