8 coisas inusitadas (e seres vivos) que já foram enviadas pelo correio

14/05/2014 às 13:153 min de leitura

Você já ficou em dúvida se poderia enviar ou não alguma encomenda comum pelo correio, como um simples livro ou uma roupa? Pois, saiba que antigamente o pessoal não tinha nenhuma cerimônia em enviar todo e qualquer tipo de coisa pelo serviço de correspondência. Confira abaixo alguns dos absurdos que já foram mandados pelo correio em alguns lugares dos Estados Unidos

1 – Bebês

Oddee

O sistema de encomenda postal nos Estados Unidos começou em 1913 e quase que imediatamente as pessoas começaram a testar os limites do serviço vendo quais pacotes poderiam ser enviados. Em meados de janeiro daquele ano, o Sr. e a Sra. Jesse Beauge, de Glen Este, Ohio, perceberam que seria mais barato enviar seu filho para visitar sua querida vovó via encomenda postal do que comprar um bilhete de trem.

Então, eles não tiveram dúvida: pagaram 15 centavos em selos e "despacharam" a criança por 50 dólares. O serviço de correio rapidamente proibiu a prática, mas as pessoas continuavam burlando as regras. Depois de um pico de envios desse tipo em 1915, o serviço finalmente conseguiu acabar com a festa.

2 – Escravos

Esta pode ter sido a fuga mais engenhosa de todas durante o período da escravidão nos Estados Unidos. Henry Brown afirmou ter tido uma "visão celestial" sobre enviar a si mesmo para um lugar onde não havia escravos. Então, em 29 de março de 1849, Brown enfiou-se em uma caixa de madeira (com a ajuda de um amigo lojista), e a encomenda humana foi entregue na casa do abolicionista James Miller McKim, na Philadelphia, 27 horas depois.

James defendeu a fuga, o que fez com que a Lei do Escravo Fugitivo fosse aprovada em 1850. Alguns escravos ficaram #chateados, pois desejavam que ele tivesse ficado com a boca fechada sobre o assunto, para que outras pessoas pudessem ter usado um método semelhante para fugir.

3 – Um gato vivo

Em Nova York, de 1897 até 1953, as correspondências eram postadas por meio de uma série complexa de tubos pneumáticos, com cilindros enormes que se moviam separando as cartas e encomendas para seus diversos destinos.

Para o evento inaugural em 1897, o serviço enviou uma Bíblia, um grande pêssego falso, e, por razões desconhecidas, um inocente gato. De acordo com um participante que escreveu sobre isso em 1931, o gato parecia atordoado, mas saiu ileso da “aventura”. Coitadinho.

4 – Milhares de cartas assustadoras

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Não há nada de estranho em enviar uma carta pelo correio. E com conteúdos de textos bizarros também é o que não devia faltar na época antes da internet. No entanto, quando milhares delas foram enviadas anonimamente para uma pequena cidade, o serviço começou a achar muito esquisito.

Foi o que aconteceu em Circleville, Ohio, a partir de 1976. Moradores de todos os bairros da cidade começaram a receber essas estranhas correspondências, datilografadas, acusando-os de vários delitos. Acredita-se que o escritor tenha matado um homem chamado Ron Gillespie, que recebeu um telefonema dele e foi ao seu encontro para enfrentá-lo. Gillespie foi encontrado morto nas proximidades da cidade com sua arma disparada uma vez.

As autoridades prenderam um homem chamado Paul Freshour, que foi considerado o culpado pelo terrorismo das cartas e o homicídio de Ron, mas ele negou as duas acusações. Mesmo quando ele estava na solitária, as cartas continuavam chegando até os anos 1990 e depois parou abruptamente. Mistério...

5 – Um edifício inteiro, tijolo por tijolo

Em 1916, William H. Coltharp ia construir um banco em Vernal, Utah. Porém, os tijolos que ele queria para a construção do edifício estavam a 127 quilômetros de distância, em Salt Lake City, e ele calculou a melhor maneira de enviá-los: todos os 80.000 tijolos foram recebidos pelo serviço de correspondência.

Cada encomenda era feita com o limite de 40 tijolos por vez, totalizando no final quase 40 toneladas. O serviço de correios de Utah ficou sobrecarregado, é claro, com a função de entregar um edifício inteiro. Mas a ideia de William deu realmente certo.

6 – Um esqui, um martelo e uma caixa peixe como parte de um "experimento"

Apesar de todas as regras, o serviço de correspondência dos Estados Unidos ainda é razoavelmente tolerante quando se trata de envio de itens estranhos. Um grupo de cientistas/trolladores da revista Improbable Research quis testar esses limites em 2000, com uma experiência postal.

Eles enviaram uma variedade de diferentes itens categorizados como valiosos, sentimentais, de difícil controle, injustificados, suspeitos e nojentos para ver quais seriam entregues. Estes incluíam um esqui, um dente humano, um balão de hélio, uma caixa de peixe podre e um coco fresco, entre outros.

Curiosamente, muitos deles foram enviados e recebidos no destino, como a caixa de peixes fedorentos, o dente humano e o esqui. Você pode conferir toda a lista do teste neste link (em inglês).

7 – A menor carta do mundo

Uma empresa chamada Leafcutter, apelidada de "menor serviço postal do mundo", cria cartas minúsculas, pacotes e convites que são então entregues via correio normal (embora em um envelope maior). Para usar o serviço, basta o usuário escrever uma carta pessoal ou escolher um objeto muito pequeno (como uma míni medalhinha) e eles transcrevem com minúsculas letras e enviam a carta decoradinha para qualquer lugar do mundo.

8 – Abelhas, galinhas e escorpiões

Ninguém pode mais enviar gatos, tijolos ou crianças através do correio, mas ainda há alguns animais vivos que são, de fato, enviados e entregues legalmente nos Estados Unidos. Estes incluem as abelhas, escorpiões, galinhas e animais menores de 50 centímetros, além de peixes.

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