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09/01/2015 às 13:01•2 min de leitura
Há muito tempo, o sabão acompanha os seres humanos nos hábitos de higiene corporal e para a limpeza de roupas, de casa e dos mais variados itens e lugares.
Com absoluta certeza, a invenção foi altamente eficaz para ajudar a evitar a propagação de doenças e infecções, tanto que há mais de cem anos as autoridades de saúde pública alertam a população para a lavagem frequente das mãos com água e sabão para este fim de prevenção de vírus e bactérias.
Mas você sabia que a lavagem adequada das mãos com sabão (ou sabonete) é capaz de remover os micróbios completamente, mas não de matá-los? Durante o dia inteiro, nossas mãos estão sujeitas aos mais diversos tipos de vírus e bactérias.
Isso acontece ao manipularmos e tocarmos em objetos como teclados, mouses, dinheiro, cartões, smartphones, maçanetas, além, é claro, de corrimões ou apoios de estações e transporte público. Isso sem contar na prática comum de cumprimentar as pessoas, que muitas vezes você acaba de conhecer, com aperto de mão.
De fato, os micróbios estão em todos os lugares, mas, felizmente, a maioria não causa grandes transtornos para os seres humanos, sendo que alguns são até mesmo importantes para as nossas vidas, contribuindo para as defesas do sistema imunológico.
Segundo o artigo de Melissa, do Today I Found Out, seja qual for a fonte contaminante, tanto os micróbios inofensivos quanto os nocivos se impregnam na oleosidade natural que as mãos produzem.
Quando não há a remoção dessa camada que se acumula com as horas, os micróbios ficam livres para chegarem ao seu destino final, dentro de seu organismo ou de outra pessoa, pelo contato com as mãos que posteriormente podem ser levadas à boca.
Quando você lava as mãos com água e sabão regular (não o antibacteriano), o produto funciona quimicamente para dissolver o óleo, enquanto o atrito de fricção faz isso mecanicamente. Dessa forma, quanto mais sabão e mais as mãos são friccionadas, e depois enxaguadas, menos óleo e micróbios ficam nelas.
Por isso é tão recomendado pelas autoridades de saúde pública que o processo de lavagem das mãos leve ao menos 20 segundos ou, ainda, que a lavagem seja repetida. Aqui mesmo no Brasil podemos presenciar essas recomendações durante a epidemia de Gripe A, e a dica continua valendo.
No entanto, apesar do fato de que as bactérias não morrem com a lavagem, o importante é que elas são removidas e afastadas, indo por ralo abaixo. Se você é um adepto do sabonete antibacteriano, saiba que ele é apenas pouca coisa mais eficaz que o produto comum, pois os agentes bactericidas dessa versão só funcionam em uma gama limitada de germes.
Tanto que muitos especialistas de saúde pública não recomendam a versão antibacteriana devido à probabilidade de que seu uso generalizado contribui para o aumento de resistência antimicrobiana.
Porém, pode acontecer um problema comum, principalmente em banheiros públicos ou de estabelecimentos comerciais ou empresas: o próprio sabonete comum do dispenser estar contaminado. Isso ocorre usualmente nos modelos recarregáveis.
Segundo o Today I Found Out, um estudo recente feito em uma escola foi descoberto que foram encontradas mais bactérias nas mãos de funcionários e estudantes depois que eles as lavaram usando o dispenser de sabonete do que antes de lavá-las.