Artes/cultura
08/09/2014 às 05:26•3 min de leitura
Enterrar os mortos juntamente com alguns de seus pertences pessoais é uma prática que os antigos egípcios costumavam fazer com frequência. Eles acreditavam que os falecidos precisariam daqueles determinados itens na sua vida após a morte e colocavam dentro do caixão para que também fossem sepultados.
Mas, você sabia que eles não eram os únicos a realizar o ato? E, por incrível que possa parecer, esse ritual ainda é uma ocorrência comum hoje em dia. Atualmente, é óbvio, as razões são bem diferentes, sendo mais como um tributo final à pessoa morta. Conheça alguns famosos já falecidos que tiveram objetos pessoais enterrados consigo.
Depois de um longo caso de amor entre Frank e Jack, é claro que o cantor não poderia deixar de ser enterrado com uma garrafa da bebida. Há rumores também que ele pediu que colocassem, dentro do caixão, um rolo de moedas de dez centavos, apenas para o caso de ele precisar fazer alguns telefonemas do além.
Quando o ator morreu, em 2010, a família de Tony Curtis resolveu enterrar junto com ele o seu inseparável iPhone, juntamente com um chapéu Stetson, luvas de condução e uma cópia do livro de Anthony Adverse, o romance que inspirou o seu nome artístico.
Em sua estreia no cinema, em 1944, Lauren Bacall disse para Humphrey Bogart: “Você sabe assobiar, não sabe, Steve? É só colocar o apito nos lábios e assoprar”. Em algum momento da vida, Bogart deu para Bacall um lindo apito de ouro. Quando o ator morreu, em 1957, a atriz enterrou o objeto com as suas cinzas e gravou a seguinte frase: “Se você quiser alguma coisa, basta assobiar”.
Esse importante autor infantil faleceu em 1990 e sua família se certificou de que ele fosse enterrado junto com suas coisas favoritas. Isso incluiu os seus lápis HB favoritos, todos os instrumentos utilizados para escrever suas obras, o seu taco de snooker preferido e a sua serra elétrica.
Além de sua batuta e da 5ª sinfonia de Mahler, Leonard Bernstein foi enterrado com um exemplar do livro “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll. Ele sempre levava o livro com ele em todas as suas viagens.
Após um trágico acidente aéreo que ceifou a vida de Van Zant, ele foi enterrado usando o seu chapéu preto Texas Hatter, que sempre foi sua marca registrada. Além disso, a sua vara de pesca preferida também estava a seu lado.
Antes de sua morte, em 1956, Lugosi deu sua famosa capa de Drácula para sua mulher e pediu para que ela guardasse para seu filho. A família decidiu que Lugosi deveria ser enterrado com sua marca registrada, mas usou uma versão mais leve do traje, a mesma que ele usava para apresentações pessoais. A capa verdadeira foi vendida em um leilão, em 2011.
Embora existam controvérsias, muitas pessoas relatam que Marley foi enterrado junto com a sua guitarra Gibson Les Paul vermelha. A viúva do músico também disse que enfiou um pouco de erva para dentro do caixão antes que ele fosse fechado.
Quando o caixão de Andy Warhol estava sendo abaixado, seu amigo de longa data, Paige Powell, jogou algumas revistas Interview e um frasco de seu perfume preferido “Beautiful” de Estee Lauder em sua cova. Warhol gostava de usar essa fragrância para que as pessoas pudessem se lembrar dele pelo cheiro.
Apesar de as cartas de Taylor e Burton serem amplamente divulgadas e citadas em várias biografias, ninguém teve acesso a última delas. Richard escreveu-a três dias antes de morrer e a mulher recebeu a declaração quando chegou no funeral do marido. Elizabeth manteve a carta ao seu lado por toda a vida e pediu para que o papel fosse enterrado junto com ela.